MINHA FANTASIA

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... O mar deixava um lado da cidade úmido e fresco com uma praia muito bonita. Ao oeste era uma parte de terra seca e quente, essa era a cidade de Nova Luar.

O lado de praia com coqueiros, palmeiras e uma área verde, lembrava a praia de salvador na Bahia. Possuía prédios enormes, que segundos engenheiros se balançavam com o vento.

Numa vila seca e sem vida onde o sol escaldante banhava o cenário de silêncio uma "alma" aparece nas ruas de terra seca. Sua cabeça coberta por um lenço por cima um chapéu que lembrava aqueles modelos de oeste.

Parecia estar tranquilo, atraindo atenção das pessoas que apareciam nas janelas, para ver aquele estranho que andava em suas ruas, sem nem ao menos conhecer ninguém.

Ao chegar em um local muito limpo lembrava um bar ele entra. O bar que segundo moradores eram controlados por um tipo de melícia. Sem falar com ninguém ele entra, encosta numa mesa de sinuca onde estavam sem uso. Da porta do bar dava pra ver alguns garotos e crianças todos descalços brincam na rua com algumas arminhas de brinquedos, parecendo felizes. Mais a frente dava pra ver algumas cruzes no terraço de uma casa que lembrava uma igreja, que também possuía um sino e também um relógio.

O estranho anda até o balcão do bar, e resolve falar em um tom silencioso e o atendente apenas concorda. Depois de uns quatro minutos traz lhe uma caixa preta e entrega para o estranho que sai discretamente. Algumas pessoas o observam sair, estes embriagados.

Ao chegar fora do estabelecimento o estranho é surpreendido por um outro estranho que viera em um cavalo, e o entrega mais uma caixa preta, essa menor que a primeira, ele a guarda no bolso. E monta na garupa do cavalo e sai, em uma velocidade impressionante. Deixando apenas poeiras e suspense para trás.

Dois homens de chapéu branco, que estavam observando a uns trinta minutos, levanta de forma discreta uma especie de "espelho" para o céu, que a mesma faz um brilho em direção a uma parede de uma casa, o reflexo entra na janela da casa, e ao mesmo instante em forma de prisma ela é lançada para direção de outra casa, que também é lançada para outra de mesma forma. Do alto daria para ver o percurso da luz.

Depois de cerca de dez minutos uma espécie de radio toca, e o homem atende. Ao mesmo instante dar um sorriso discreto, e desliga o comunicador. E sai se misturando com algumas pessoas que andam pelas ruas...


Otelo - Realizando um sonho impossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora