NOVA, ANTIGA E RECENTE VIDA

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Ouvi o meu próprio forte suspiro em busca de ar.

Algo me iluminava. Era uma luz branca ao teto que me ofuscava. Abri meus olhos.

O meu coração batia desesperado como nunca.

-Doutor Hajanir compareça ao quarto 15...

Vozes! Eu ouvia vozes de pessoas!

Assustado eu olhava aos lados. O Lugar era um quarto branco, com uma cama e uma poltrona vermelha ao lado. Havia também um quadro a parede de uma flor de lótus.

Levantei num pulo. Estranhos cabos me prendia a equipamentos que reproduziam zunidos estranhos, junto uma máscara de oxigênio. Arranquei os de meu corpo.

Suspirei forte, olhei ao lado, havia uma janela ao lado. Não pensei, levantei da maca onde eu me encontrava.

Havia a uma janela que possuía cortinas brancas corri até ela. Chegando próximo, abri suas cortinas.

Assim que abri, não consegui conter minha emoção. Lágrimas caíram de meu rosto.

Ele estava lá, senti lavar os meus olhos. Estava forte como nunca!

Brilhava, era intenso, banhavam a baixo do prédio onde eu estava. Prédios que formavam uma cidade que na verdade não parecia ser Nova Luar. Estranhei aquilo.

Ouvi a maçaneta da porta começar a se movimentar.

Assustei me, peguei uma espécie de objeto ao lado (abajur), me envolvi à cortina da janela e me preparei a ataque.

No quarto entrou uma moça que vestia branco.

Agarrando a moça por seu pescoço. Logo à interroguei:

- Quem são vocês?!

Assustada ela ficou. Tentava olhar o meu rosto, mas eu a segurava forte.

- Senhor acalme-se. - Pediu a moça.

- Vocês pertencem a alguma aldeia?! - Perguntei, dessa vez em um tom ainda mais bravo. FALA!!!

- Senhor acalme se! - Falou a moça, dessa vez com sua mão indo até o seu bolso e apertando uma especie de botão.

De imediato dois homens também de branco entram ao quarto, arrancando de mim o objeto que eu segurava. Em seguida me deitando ao chão.

- Velocidade Luz! - Gritei.

O meu corpo não ficou como brasa, o meu sangue não ficou acelerado. Nada aconteceu.

Eles agarraram meus braços. Pediam que fosse com eles.

Eu não queria ir.

- Larguem me! - Ordenei, me debatendo.

Os dois homens me puxavam usando as forças existentes em seus braços. Agarrei a cortina.

Eles me puxavam com brutalidade. Puxaram até a cortina qual eu segurava rasgar.

- Luz de fogo! - Apavorado eu gritava!

Nada acontecia.

Assustado eu estava, enquanto os dois homens me imobilizava.

- Larguem me - Estou Avisando.

- Eu avisei!

- Raio de luz!!!

Nada aconteceu. Tentei mais uma vez e nada.

Chamem minha mãe.

- Chamem ela! Loyana! Loyana!

Uma mulher de branco adentrou ao quarto, seus cabelos eram pretos, usava um óculos, estava com uma prancheta e uma caneta na mão.

Otelo - Realizando um sonho impossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora