O dia amanheceu e era dia de sábado, assim que acordei fui logo tomar meu café, depois peguei algumas comidas e água e também meu celular. Então segui a direção a praça da cidade e fiquei a espera do ônibus. Minha curiosidade fez com que eu novamente fosse ver a estátua que continuava com o mesmo olhar e sorriso de antes.
Logo o ônibus chegou e seguida eu entrei, fui logo a uma janela que ficava no fundo do ônibus, pois eu gostava de ficar vendo a natureza que se passava pela janela aberta onde também entrava uma brisa que balançava meu cabelo.Eu fiquei o tempo todo observando a paisagem e pensando na vida e como faria para treinar os guerreiros.
Depois de andar bastante, o ônibus já estava quase chegando ao seu ponto final, quando um grupo de... cowboys?
Sim um grupo de uns quatros cowboys abordaram o ônibus fazendo o motorista parar o ônibus. Então três deles entraram, e um deles apontou uma arma para a cabeça do motorista que estava com muito medo.
Então três deles vieram em direção aos passageiros que na maioria eram trabalhadores e turistas, e com um saco de nalio, os obrigavam a colocar tudo que tinham.Eu fiquei quieto no meu lugar olhando para janela a qual me mostrava um clima seco e quente lá fora.
Quando um veio até mim, e com sua arma que era uma espécie de espingarda ou coisa assim, cutucou meu ombro, dizendo:
- Ei garoto do cabelo grande me passa tudo que tem aí.
Eu não disse nada, apenas fiquei quieto, continuei olhando para fora da janela.
A mochila estava no meu colo, então ele a puxou. Então como em "modo automático" eu virei para ele e do meu peito saiu uma espécie de flash de luz, cegando os olhos de quem estava no ônibus inclusive os meus, que começaram a arder e chorar, dentro de mim queimava um fogo quente e ao mesmo tempo frio, e tudo estava escuro por um certo tempo.
Ele caiu no chão do ônibus e se arrastando logo se levantou e saiu pela porta de saída do ônibus, e todos foram embora deixando o saco para trás.
Todos que estavam dentro do ônibus me olhavam com um olhar estranho e começavam a comentar sobre o caso e me olhando de um jeito que me deixava cada vez mais assustado.
Então eu me joguei pela janela, caindo do outro lado. Assustado comigo mesmo, saí correndo.
Saí desesperado fugindo querendo me esconder de tudo e todos que via em minha frente, eu estava com medo de mim mesmo:
- Meu Deus o que me transformei senhor? O que é essa coisa dentro de mim?Corri desesperado, o meu foco era chegar a aldeia da luz.
- Mas como eu vou treinar alguém se não tenho controle nem sobre mim mesmo?
- Eu sou uma aberração da natureza que pode cegar as pessoas.
Eu já estava no lado Oeste da cidade, então sentei um pouco, bebi uma água que havia na minha mochila, respirei e fiquei lembrando o jeito em que as pessoas me olharam. Os olhares eram de medo mas de algumas também eram de agradecimento, isso me deu um certo orgulho. Eu soltei um raio de luz de dentro se mim, o qual cegou o cara e todos do ônibus, o que mais eu podia fazer?
Eu sorri comigo mesmo, e então continuei o meu caminho.Depois de andar bastante cheguei a Aldeia da Luz. Ao entrar percebi que estava um pouco vazia.
Apenas algumas pessoas trabalhando. Então fui a uma mulher que estava descascando umas frutas, ao me ver ela logo se espantou e se ajoelhou :
- Senhor Otelo, em que posso lhe servir?
- Onde estão todos?
- Estão ao redor do lago senhor.A agradeci e fui até lá. Ao chegar no local vi que todos estavam treinando com todos com vontade.
Então o Haru que estava lá os auxiliando, veio até mim e falou:
- Senhor Otelo boas noticias, todos os guerreiros já estão prontos para entender a técnica da árvore e do abacaxi.
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Otelo - Realizando um sonho impossível
Historical FictionO jovem Otelo levara uma infância triste. Filho de Loyana Ronnie o jovem Solitário nunca tivera amigo de escola ou namorada, procurava os cadernos para libertar sua mente repleta de estranhas imaginações. Porém uma interferência do destino muda as...