SUZANE DOS MEUS SONHOS

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"Nazus o poder do Rioluxe". - Assim dizia o endereço do tal cartão.

Era uma casa como qualquer outra de muro branco e telhado colonial. Ao lado havia um escuro e estreito corredor, o qual segui.

Logo a frente o corredor que era escuro passa a ser iluminado por algumas luzes vermelhas fixadas nas paredes.

Uma porta de cor preta surge a frente. Tocando a maçaneta eu a abri.

Em minha mente, imaginei que ali encontraria alguma pessoa que fosse me contar coisas de meu passado ou me revelar algo.

Mas apos abrir a porta o que vi foi muitas mulheres semi nuas, andando ao salão.

Ao lado de fora não dava para ouvir, mas ao interior havia um imenso som, super alto. Homens e mulheres conversavam, outros dançavam, outros curtiam a música que tocava bebendo e dançando.

- Por que Elisabeth me mandaria a esse lugar? - Curioso eu estava.

Continuei a caminhar pelo local qual tinha as paredes sujas e fedidas. Havia um parte a frente onde o som era mais fluente. Fui até lá.

Era um lado exótico, com mesas e cadeiras, onde várias pessoas dançando e bebendo.

Havia também um lugar onde várias mulheres dançavam pole dance para os homens que bebiam ali. Havia muitas garotas, vestidas com pequenas roupas, dentre elas estava a Suzane.

- Suzan?

Era ela mesmo, qual dançava e se exibia para vários homens a baixo.

Ainda não crente no que eu via, fiquei longe tentando entender o que ocorria. Porque ela estava ali.

Com trajes semi nua Suzane dançava sensualmente, exibindo se a todos. Senti algo fervente em mim, ódio.

Da "platéia" que a assitia, um homem chega próximo a garota e os dois se conversam.

Vendo aquilo, algo em mim me incondava, ciúmes ou ódio.

Mas então o tal cara agarrou a Suzan, passando com a mão em seu quadril.

Não resisti, fui lá. Chegando próximo, peguei a Suzan pelo braço e com agressividade a puxei.

- Otelo? - Ao me ver Suzan revelou uma cara de espanto. - O que faz aqui?

- Essa pergunta retorna para você. - Irado falei. - Eu aqui não faço nada demais, e você?!

Sem resposta ficou a garota.

A pulsação da Suzane estava a mil. As batidas aceleradas de seu coração dava a impressão de ser ouvidas por mim. Congelada ela ficou, engolindo seco.

Curioso, eu estava esperando qualquer explicação da garota. Porém a Suzan por mais que chocada estivesse permaneceu calada.

- Algum problema aqui? - Era um homem a perguntar a Suzan.

- Está tudo bem.

- Então se está tudo bem, volte ao trabalho, vadia.

Logo Suzane pega a mão do sujeito, e os dois segue em direção à um quarto.

Todos do local me olhavam. Mas eu os ignorava.

Doeu ver a garota qual sonhei seguir a cama com outro homem qualquer.

- Calma príncipe. - Fala uma voz ao meu lado, passando a mão sobre mim. Percebi que era uma mulher de programa. - A dragoa não é a única que faz gostoso. Se quiser faço você esquecer ela em pouco tempo - Modendo o lábio inferior - Falou a tal mulher referindo se a Suzan.

Otelo - Realizando um sonho impossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora