REFÉNS - PARTE 2

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- Olá senhor grande mago, eu estava apenas reforçando o nó na corda que prende esse infeliz. Tentei disfarçar dizendo essas palavras, porém o mago que segurava um cajado apenas estalou os dedos e imediatamente minha roupa cinzenta de mago saía de meu corpo, mostrando minha face.

Não pensei duas vezes, levantei - me do chão e corri até o corredor e fechei o portão com a chave. Deixando ele os outros presos inclusive o Haji que estava na cela, presos ali.

Eu corria pelo corredor tentando achar uma saída, quando de repente as armaduras de antes que eram vazias servindo apenas de decoração, ganhavam vidas e logo sacaram de sua cintura uma espada e vinham em minha direção, outras com machados na mão veio em minha direção. Não pensei duas vezes e corri a porta a frente, driblando cada ataque que as armaduras vivas tentavam contra mim.
Eu estava quase chegando a saída, quando de repente a porta que estava a minha frente se fecham.

Olhei para trás e lá estava o Mago desgraçado que acabara de queimar a fechadura com uma chama de fogo, acompanhado das armaduras que eram enormes vindo em minha direção, a mão esquerda dele estava azul, a outra segurava o cajado, que o crisal sobre ele brilhava muito e produzia um fogo alaranjado.

Eu estava completamente sem saída, então corri em sua direção subi em uma armadura que estava a minha frente e com meu pé-de-cabra acertei a cabeça da armadura que fez um enorme barulho criando uma onda de som, como se fosse uma vibração que acertava as outras e deixavam as menores o seus tamanhos. O mago imediatamente faziam as crescerem novamente.
As armaduras tinham um golpe muito poderoso que rachavam o chão, porém eram um pouco lentas, e disso eu me aproveitava.

Corri até uma que estava a minha frente e a ataquei, ela logo se defendeu e depois com seu machado acertou o chão onde ficou preso, corri em direção ao braço dela e logo subi em até seu ombro, ela logo tentou me tirar de cima com a mão esquerda, porém eu corri até atrás de sua direita, e rapidamente veio uma outra armadura que com sua espada lançou um golpe sobre mim que estava em cima da armadura do machado.
Eu rapidamente saltei para trás e o golpe lançado acertou a outra armadura cortando a ao meio.
Falei rindo:
- Menos uma!

Eu corri em direção a armadura que acabara de destruir a sua semelhante, subi em suas costas ela até tentou me tirar de suas costas mas eu desviei de suas mãos, dei - lhe uma batida em seu capacete ela proximo a seu ouvido, o qual a deixou desesperada correndo em direção ao portão onde estava o Mago.

Eu que estava em sua costa continuei a bater na armadura, o barulho criavam ondas de sons que derrubavam as outras que estavam no caminho, e deixando varios estragos nas paredes do corredor.

As armaduras caíam no chão de forma destruidora, eu ía montado na armadura que corria em direção ao mago que estava no portão.
Minha intenção era o acertar com o pé-de-cabra.

Porém quando ia chegando próximo a ele ele correu em direção às celas, então eu o segui ainda na armadura que corria loucamente, com as batidas que eu provocava em sua cabeça.

O mago correu e mais a frente ele parou, e eu ia em sua direção. Quando ele pegou seu cajado e ergueu e ergueu para o alto, e em seguida o apontou para mim, então as grades das celas começaram a se deslocar e me seguir, eu rapidamente corri em direção ao corredor, porém uma grade da cela caiu em minha frente fincando se ao chão, tentei ir à direita porém outra também caiu em minha frente, e outras seguidas até se formar uma caixa que me prendia dentro.

Me desesperei vendo que me encontrava preso e um mago vindo a mim. Então ele estendendo a mão fez da prisão uma grade como um cinto apertou minha cintura e meus braços, me deixando sem reação.
Em seguida me levantou ao alto, e depois com seu cajado acertou minha cabeça fazendo me desacordar.

Otelo - Realizando um sonho impossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora