CONVOQUE A MIM TODOS OS GUERREIROS

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Acordei muito exauto com um pouco de dor de cabeça, queimação e suando muito.

Levantei me, e quando fui forrar a cama, percebi uma coisa estranha, o meu lençol e a roupa da minha cama estavam tostadas.

Não entendi o porque do meu lençol acordar queimado.

A "cicatriz" doía, quemiava e ardia um pouco, o que me deu muito medo, parecia que eu ia explodir.

Então pensei comigo:

- Tenho que voltar ao Haji. Ele irá saber o que será essa coisa louca.

Eram umas dez da manhã, então tomei meu café. Falei para minha mãe que iria para casa de um amigo fazer um trabalho relacionado a escola.

Ela ficou muito feliz ao saber que eu já tinha novos amigos, então aceitou.

Também falei para ela que talvez eu não viesse almoçar em casa.

Então eu peguei uma mochila, a enchi com muitas comidas e também bastante água, peguei também um dinheiro de minhas economias, e levei também um celular comigo.

Quando eu ia passando pela sala e meu irmão falou em um tom irônico:

- Que isso Otelo vai acampar ?

- Não, é que tenho que estudar requer muita energia, então tenho que levar muita comida. Ele apenas riu, então saí.

Fui andando até o ponto de ônibus que ficava na praça da cidade. Cheguei até lá e fiquei esperando o ônibus, na verdade só havia um que iria para aquela direção. Fiquei sentado num banco, quando de repente, o reflexo do sol na espada da estátua da cidade me chama atenção mais uma vez.

Fui até lá e vi que o brilho da espada estava mais intenso, não mais enferrujada como da ultima vez, que tinha a visto. Alguém com certeza tinha esfregado a espada.

Também olhei para o rosto dela, e algo me surpreendeu, o sorriso triste de antigamente não mais havia no rosto da estátua, ela estava sorrindo de leve. Fiquei olhando o rosto dela que parecia me olhar também.

Então o ônibus chegou, e eu entrei nele, o qual estava um pouco vazio, com muito lugares e cadeiras vazias, continham apenas algumas pessoas que iam pra seus trabalhos, e alguns turistas.

Eu sabia que a viagem ia ser longa, porém não podia dormir, pois eu queria saber exatamente sobre a volta. O ônibus começou a percorrer pela cidade de Nova Luar, passava por lugares muito ricos e bonitos. Eu ficava cada vez mais encantado com aquela cidade.

Depois de um certo tempo, o ônibus que continham algumas pessoas ia ficando cada vez mais vazio.

O caminho ia ficando cada vez mais claro e o calor mais intenso.

Então percebi que eu já estava indo na direção oeste.

Então o ônibus parou em um ponto e eu desci. Comecei a andar dessa vez eu tinha um rumo. Eu sabia que tinha que falar com Haji.

No caminho todo eu ia pensando, o quanto a Suzan era linda, e parecia que eu estava apaixonado.

Como é bom estar apaixonado.

Ainda faltava muito chão a andar, o bom é que eu estava levando muita comida comigo e sempre dava uma pausa para um lanche, e eu também estava indo por o atalho pela floresta o qual os índios me mostraram quando vieram me trazer até minha casa.

Também estava com um celular que servia para escutar música e quebrar aquele silêncio.

Depois de andar bastante, cheguei a bendita Aldeia da Luz.

Otelo - Realizando um sonho impossívelOnde histórias criam vida. Descubra agora