Hope (Hiatos)

Capítulo 17

Rock

Se sonhos existiam eles com certeza tinham o gosto e rosto de Harriet. Rock levantou o rosto para encarar aquela fêmea linda embaixo dele. Harriet estava ofegante, corada e tão perfeita.

Quando ela o beijou Rock demorou apenas um segundo para ter certeza de que aquele era o seu paraíso e que não podia mais ficar um segundo sem ter ela para si.

Todos seus instintos gritavam para a tomar, fazê-la sua, mas ele sabia que tinha que ter cuidado, calma e principalmente, confirmar a vontade dela.

— Eu quero você Harriet, eu a quero nua, quero estar dentro de você e fazê-la gritar meu nome... — minha voz saiu pesada e rouca. — Diga que você quer, que me dá permissão, eu juro que serei um amante cuidadoso...

Meu coração estava quase saindo pela boca enquanto eu lutava para manter meu controle. Eu não queria a assustar, mas o cheiro dela era tão bom que me deixava maluco, ela inteira me deixava assim.

Harriet olhou para mim com aqueles olhos azuis tão lindos e por um segundo eu perdi o fôlego apenas por aquele olhar. Ela levantou a mão tocando meu rosto e fez carinho, o gesto me fez ronronar. Ela sorriu.

— Eu quero você também, quero você dentro de mim...

Rosnei baixinho completamente excitado. Eu só podia estar entrando no céu, aquela mulher estava me permitindo adorá-la e eu não ia falhar. Não mesmo, porque eu a tornaria a minha companheira.

__*••*__
Harriet

Aquele homem era um sonho, o que estava vivendo ali com certeza era. Eu o beijei, puxando sua camisa, ele se ergueu sobre mim arrancando o material de maneira rápida me deixando quase sem fôlego diante daquele torso masculino esculpido pelos deuses.

Levantei às mãos tocando seu abdômen definido sentindo minhas entranhas se torcerem de prazer. Rock soltou um rosnado jogando a cabeça para trás demonstrando para mim que ele gostava do que  eu fazia.

— Harriet!

Ele chamou meu nome e eu sorri. Mas antes que eu pudesse  continuar minha exploração, Rock se moveu colocando minhas mãos de lado enquanto ele começou a remover minha própria camisa.

Eu me senti um pouco insegura, ainda mais diante de tanta perfeição masculina que ele era. Também eu não era a mulher mais experiente dado ao meu histórico com homens, mas ele era diferente...

Quando tirou minha camisa e me observou apenas de sutiã ele rosnou, então baixou a cabeça deixando seus lábio deslizarem beijos carinhosos pelo vale dos meus seios e então lambeu. Soltei um som involuntário que fez Rock me olhar, mas então ele sorriu de canto ao notar que eu gostava dos seus toques.

— Eu não sou experiente, mas eu vou agradar você... — Ele disse e meu coração falhou. — Vou ser o melhor macho e o único que você vai se lembrar!

Havia uma possessividade na voz dele que deveria me assustar, mas pelo contrário, eu gostei. Rock segurou meu rosto, me beijando e eu gemi, então ele desceu beijos pelo meu pescoço e indo para baixo, mais baixo, puxando minha calça jeans até tirar meus sapatos juntos e assim fiquei exposta seminua.

Os olhos de Rock brilhavam e ele me olhou inteira quando ficou de pé e começou a tirar a própria roupa. Fiquei sem fôlego diante daquele pequeno show, até vê-lo completamente sem roupa. Nunca tinha visto homem mais constituidamente perfeito.

— Rock...

Falei ofegante, ele sorriu, então como um gato se moveu para cima de mim, ele beijou minha barriga e eu me contorci. A barba dele raspava em minha pele provocando sensações sem igual.

— Você tem o cheiro mais delicioso do mundo, aposto que seu gosto também é!

Olhei para ele tirando minha calcinha e engoli em seco completamente envergonhada. Eu nunca tinha...

— Oh meu deus...

Agarrei a colcha da cama me contorcendo quando Rock enfiou o rosto entre as minhas pernas e começou a me lamber e chupar. Ele colocou minhas pernas em seu ombro e segurou minha cintura fazendo com que ficasse totalmente a sua mercê.

Os meus gemidos ecoavam naquele quarto, o nome dele, Rock estava me fazendo derreter de prazer. Era tão forte que eu achava que ia acabar desmaiando, então de repente comecei a gozar e nem por um segundo Rock parou com as carícias usando sua língua.

— Rock... — falei ofegante.

— Isso, chame meu nome!

Ele rosnou se erguendo, eu notei que ficou em cima de mim, ele beijou meu pescoço, dando uma leve mordida e rosnou outra vez. Eu abracei seus ombros o acolhendo entre as minhas pernas e sentindo seu membro masculino pronto.

— Minha... Você é minha... — Rock disse rouco e intenso. — Posso foder você agora?

— Sim, por favor... Sim!

Eu disse ofegante segurando o rosto dele e o beijando. Rock rosnou me segurando firme enquanto começou a me penetrar, a me expandir, me levando a um novo nível absolutamente mais alto de um prazer indescritível.

Rock se moveu retirando-se de mim somente um pouco e então investiu com força me penetrando totalmente. Gritei de prazer e ele me olhou de imediato.

— Machuquei você minha linda? — Rock perguntou ficando totalmente parado.

— Oh não, oh deus Rock, se mova... Se mova!

Pedi envolvendo a cintura dele com minhas pernas e ele rosnou me abraçando fazendo exatamente o que eu pedi. Seu braço se moveu por trás das minhas costas segurando a minha nuca e eu fiquei rendida embaixo dele, adorando.

— Harriet... Ah você é tão boa, tão apertada...

— Rock!

Ele me beijou aumentando o ritmo, mas me deixando bem presa, eu sentia cada movimento do seu corpo quase como se ele quisesse se fundir a mim.

Segurei seu rosto sorrindo, adorando a forma como ele me mantinha, mas perdendo cada vez mais o controle e caindo em uma nova onda de prazer tão forte que gritei alcançando um novo clímax chamando o nome dele.

Rock segurou minha coxa, me deixando ainda mais bem presa e me penetrou mais duas vezes bem forte prolongando o meu orgasmo enquanto ele próprio gozou dentro de mim rosnando meu nome, mas escutei claramente o que ele disse no final.

— Ah minha fêmea!