O Príncipe do Vento

Capítulo 10 - Uma dupla de ladrões excêntricos

Olá leitores, cheguei com capítulo novo ♡

Tô amando MUITO ler os comentários de vocês, fico muito feliz que vocês estejam gostando dessa história tanto quanto eu estou amando escrever!

Hoje vamos descobrir mais dois personagens da nossa trama, que vai ficando cada vez mais enrolada!

Espero que gostem desse capítulo também~ Nos vemos domingo! ♡

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Yeonjun acordou cedo na manhã seguinte, o sol a recém tinha nascido e uma leve brisa soprava. Do lado de fora das janelas, apenas se ouvia a calmaria do vilarejo que acordava para mais um dia de trabalho. Niki ainda dormia profundamente emaranhado no sofá, então ele levantou pé por pé e saiu pela porta da frente, indo sentar no quintal. Era estranho pensar que cinco anos haviam se passado, e com eles era como se tudo de ruim que aconteceu tivesse sido lavado. Os ex-moradores de Floyra agora se curvavam diante de um novo rei e ninguém mais falava ou lembrava daquela família real que um dia foi morta de forma tão cruel.

O tempo realmente era capaz de mudar tudo.

Ele estava perdido naqueles pensamentos quando algo veio à sua mente: Naquela noite, assim que voltou a esse mundo, ele viu Roar. Ela tinha aparecido para protege-lo, como se estivesse esperando pela volta dele durante todos esses anos. Aquela águia era uma velha amiga que o tinha protegido até o fim, e no tempo que passaram afastados ele tinha sentido muito a falta dela.

- Roar – ele chamou baixinho.

Yeonjun olhou para o céu e ficou esperando, até que um brilho prateado pôde ser visto, e então logo em seguida uma bela águia branca desceu do céu, suas majestosas asas batendo até por fim pousar em frente a ele. Assim que o viu, ela olhou fundo em seus olhos, antes de gorjear de um jeito triste e abaixar a cabeça. Yeonjun deu um sorrisinho e alisou a cabeça dela, acariciando-a com cuidado.

- Eu também senti a sua falta – disse – Desculpe por te deixar sozinha por tanto tempo.

- É um belíssimo animal.

Assim que ouviu aquelas palavras, ele se virou e viu Kai caminhando em sua direção com duas canecas em mãos. Uma delas foi entregue a ele, enquanto ele sentava ao seu lado e bebia um gole do café quente.

- Obrigado – Yeonjun disse e soprou o líquido na caneca com cuidado.

- Qual é o nome dele?

- Roar – Yeonjun respondeu.

- Posso tocar?

Assim que ouviu aquele pedido, Roar abaixou a cabeça e se deixou ser tocada, carente do jeito que era. Kai sorriu e acariciou a ave por um longo tempo, até dar um grito inesperado, o que fez Yeonjun quase engasgar com seu café.

- Koki! – Kai exclamou e uma coruja dourada apareceu – Não precisava dar uma bicada na minha barriga, ciumenta... – ele choramingou e alisou a lateral de seu estômago.

- Ah, é verdade, você também tem um animal voador – Yeonjun sorriu – Koki, muito prazer!

A coruja estava visivelmente enciumada, então virou o rosto e não quis se enturmar. Kai apenas suspirou e não deu atenção, sabia que ela era um tanto temperamental. Enquanto isso, o ex-príncipe aproveitou para mudar o assunto para algo sobre o qual estava ansioso.

- Você conseguiu pensar em algo? – perguntou – Sobre como derrubar Sangchul.

- Ainda não – Kai balançou a cabeça – Mas acho que precisamos descobrir o ponto fraco dele primeiro, afinal de contas todo mundo tem um.

Aos poucos, os demais moradores foram acordando e se juntando a eles. Em meia hora, os cinco estavam sentados no quintal enquanto Roar tentava fazer amizade com Koki, que fugia dela o tempo inteiro.