O Príncipe do Vento

Capítulo 57 - Amor e guerra

Olá Altezinhas ❤️

O capítulo de hoje, como sempre, tem várias emoções!

Vou deixar aqui rapidinho e nos vemos domingo, boa leitura ❤️

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Kai estava de olho no acampamento dos Monários, mas depois de alguns gritos que ouviu ao longo do dia, o local estava estranhamente silencioso. Quando a noite caiu, o tronco de madeira no qual eles haviam torturado Sunghoon no dia anterior ainda estava vazio, por isso ele não conseguiu se conter e se aproximou, pedindo para falar com o líder.

Alguns minutos mais tarde, o homem de cabelos compridos apareceu, acompanhado do garotinho que era o irmão mais novo de Jake. Assim como sempre que o via, o líder estava com o nariz empinado e o peito estufado, achando que ele era melhor do que os demais.

- Onde está o primeiro príncipe? – Kai perguntou.

O líder ficou em silêncio por alguns segundos e então pareceu contrariado.

- Achei que você tivesse me chamado para dizer que vocês finalmente aceitaram se render.

- Onde está o primeiro príncipe? – Kai perguntou novamente, ignorando-o.

- Ele está morto – o homem respondeu – Ele infelizmente morreu ao longo do dia e jogamos o corpo dele na floresta, um total desperdício – bufou – Estava planejando um show e tanto essa noite.

Kai arregalou os olhos e não acreditou que aquilo era verdade, como assim Sunghoon tinha morrido tão facilmente e daquele jeito???

Mas o homem não disse mais nada e lhe deu as costas, avisando que só queria ser chamado de agora em diante se fosse para arrancar a cabeça do rei. No entanto, quando ele não estava mais olhando, o irmão de Jake olhou para Kai e falou sem emitir qualquer som as palavras "escapou" e "Jake". Ao ouvir aquilo, Kai ficou um tanto surpreso e lhe agradeceu de forma discreta.

- Ele está vivo? – Jungwon deu um suspiro aliviado quando Kai veio lhe trazer a notícia no início da noite.

- Aparentemente Jake conseguiu resgatá-lo e os dois fugiram, de certo pela floresta – Kai explicou – Se eles se esconderem bem, conseguirão escapar.

Jungwon cruzou suas mãos e rezou enquanto agradecia a Deus.

Pelos próximos três dias, nada aconteceu. Os Monários continuavam instalados lá, matando seus animais para comer e acabando com suas frutas, como se estivessem em sua própria casa. Fora isso, eles apenas gritavam provocações, mas não tinham atacado. Os soldados já estavam com tédio e passavam o dia todo treinando e a noite toda jogando cartas e dados. Ninguém teve notícias de Sunghoon, mas não ter notícias era melhor do que ter notícias ruins, então Jungwon tentou se acalmar.

No entanto, no meio do sétimo dia desde que os Monários tinham chegado em Norwana, Jungwon recebeu um pedido de socorro enviado por um pombo que entrou apressado pelas janelas do palácio, derrubando um papel no meio da mesa de discussões. Um dos conselheiros rapidamente pegou o papel e leu o que estava escrito, em voz alta. Sem que eles tivessem percebido, pequenos grupos de Monários haviam escapado e começaram a atacar os vilarejos vizinhos, assim como eles tinham imaginado que aconteceria. Jungwon sabia que o exército de Yeonjun estava a caminho, mas não sabia em qual parte do caminho eles estavam. Aquele era um aviso para que eles fizessem alguma coisa, não dava mais para ficar de braços cruzados.

- Eles querem que abramos os portões a qualquer custo – Kai disse – Eles estão nos encurralando.

- Majestade, não será melhor armar a população? – um dos conselheiros perguntou.

- Pelo visto chegamos a esse ponto – Jungwon assentiu – Certo, vocês podem distribuir armas para quem quiser lutar, também seria bom se o exército pudesse ensinar o povo a se proteger.