Capítulo 43 - Beomgyu à procura de uma esposa!

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E aí, alguém se prontifica a ser a esposa do Beomgyu? kkk

Olá Altezinhas, sejam bem-vindos a mais um capítulo cheio de babados, se preparem!

Boa leitura, nos vemos quarta ❤️

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A população de Norwana continuava pressionando por mudanças, eles queriam que o novo rei corrigisse todos os erros do reinado de seu pai em um piscar de olhos, o que era impossível. Para evitar protestos em massa, os conselheiros do palácio aconselharam que Jungwon fosse pessoalmente até a capital para falar com a população, quem sabe assim eles se acalmariam por algum tempo.

Naquela manhã, o rei, seu irmão mais velho e dois fiéis conselheiros reais subiram na carruagem real e se dirigiram à cidade com a escolta de vinte soldados, dentre eles Jay, Jake, Heeseung e Joah, que insistiu para ser levada junto para que pudesse ver como era uma escolta real. A garota logo descobriu que não era nada glamoroso, exceto por Jay e Jake que estavam escoltando à frente da carruagem montados em seus cavalos, o resto tinha que acompanhá-los a pé.

Um palanque havia sido montado no centro da capital e a população já se aglomerava por lá, balançando suas bandeirinhas verde e prata, as cores do reino. A maioria dessas pessoas tinha vindo para ver o rosto do novo rei, haviam boatos circulando por todos os cantos de que tanto o rei quanto o primeiro príncipe eram lindos, por isso um grande grupo de garotas tinha ido logo cedo para a fila. Alguns pais também haviam trazido seus bebês para que eles pudessem se curvar ao novo rei, como sinal de boa sorte, além do grupo que tinha se reunido ali para discordar de qualquer coisa que o rei dissesse, apenas para causar tumulto.

Jungwon estava ainda mais quieto do que o normal naquela manhã, Sunghoon até tinha tentado puxar algum assunto, mas seu irmãozinho parecia perdido nos próprios pensamentos, então ele apenas ficou observando pela janela da carruagem, de onde conseguia ver Jake. O cavaleiro parecia ainda mais imponente e bonito enquanto estava montado em seu cavalo branco, vestindo a armadura real e sua fiel pena vermelha atrás da orelha.

Era por volta das nove da manhã quando a carruagem chegou ao centro da cidade. Jungwon foi conduzido até o palanque, acompanhado do irmão e dos conselheiros. Os soldados ficaram mais ao fundo, mas preparados o suficiente para qualquer situação incomum que pudesse ocorrer.

Assim que se viu diante da população que o aclamava, Jungwon engoliu em seco, nervoso. Todos aqueles rostos abaixo de si, alguns sérios e outros sorridentes, o assustavam da mesma forma. Ele virou o rosto e encarou o irmão mais velho, que assentiu e deu um sorrisinho, incentivando-o a seguir em frente. E então, como se fosse uma máquina, ele começou a falar tudo o que havia decorado, exatamente como os conselheiros tinham lhe aconselhado. Ele pretendia continuar investindo na agricultura, especialmente na área que antes era de Floyra e agora tinha ficado para Norwana, e aplicaria esse dinheiro para investir na melhoria dos hospitais e criação de novos empregos. Apesar de todos os erros cometidos por seu pai, ele pelo menos não tinha ficado devendo para lugar nenhum, apenas tinha feito gastos excessivos em seus gostos pessoais – como o laboratório científico e experimentos que não beneficiavam a população em nada, pelo contrário.

Jungwon achou que estava indo bem, até que um grupo segurando cartazes se aproximou do palanque, parecendo irritados. Esse grupo era de antigos moradores de Floyra, que tinham uma grande fazenda de plantação de arroz. Há dois anos, Sangchul havia recolhido toda a colheita anual da fazenda e não lhes pagou nem a metade do valor que devia. Aquela era uma acusação um tanto séria, mas Jungwon não fazia ideia do que tinha acontecido, então apenas olhou confuso para os conselheiros, que pareciam suspeitos agora. O pior era que Jungwon nem podia prometer que os pagaria o dinheiro que seu pai tinha ficado devendo, pois o palácio não possuía tal quantia no momento.

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