O Príncipe do Vento

Capítulo 54 - A pena vermelha do cavaleiro

Olá Altezinhas! ❤️

Estamos nos vendo num dia de segunda porque ontem eu acabei ficando sem energia elétrica em casa e não pude postar o capítulo 😭 (ou era Deus poupando vocês de sofrer ontem... mas então vão sofrer em plena segunda! kkk)

Os dias de postagem dessa semana serão normais (se nada acontecer) então nos vemos normalmente na quarta e no domingo. Já estamos na reta final dessa fanfic, por isso segurem o coração aí que os próximos capítulos serão todos intensos!

Boa leitura e até quarta ❤️

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Kai, Jake e mais um grupo de soldados foram até o portão da capital. Quando passaram por ali ao chegarem na capital de Norwana pela primeira vez, eles não tinham pensado sobre aquilo, mas agora Kai estava analisando o grande e alto muro de pedras que cercava a cidade inteira e o enorme portão de aço que antes sempre estivera aberto, mas agora estava lacrado. Sangchul tinha construído uma proteção e tanto para aquele vilarejo, quase como se ele soubesse que um dia seus atos impensados se transformariam em uma guerra. Pelo menos aquilo serviria para deixar o povo de Monary longe.

Por ali tudo ainda parecia calmo. As pessoas estavam vivendo suas vidas normalmente, embora tivessem sido avisados de que os portões permaneceriam lacrados por um tempo, então ninguém poderia sair ou entrar. Felizmente a maior parte dos moradores vivia e trabalhava por ali mesmo, então ninguém se importou muito. Era verdade que o reino estava em paz há tantos anos que ninguém estava cogitando que uma guerra fosse mesmo acontecer e os soldados preferiam que fosse assim por enquanto, seria muito difícil lidar com um povo apavorado além de tudo.

Kai e os demais ficaram parados do lado de fora dos portões, olhando para as montanhas à distância. Demorou algum tempo até que vissem uma movimentação estranha, então avistaram um homem montado em um cavalo, carregando uma grande bandeira com as cores azul e preto, símbolo de Monary. Atrás dele vinha um grupo imenso de soldados e moradores, tão grande que Kai engoliu em seco. Olhando de longe, era como um formigueiro humano.

- Eles realmente trouxeram muita gente – Jake comentou.

Kai pensou que todas aquelas pessoas tinham passado pela zona litorânea e tremeu ao cogitar todas as desgraças que eles haviam causado. Jungwon certamente ficaria horrorizado quando eles tivessem números em mãos. Todas aquelas pessoas inocentes que haviam morrido porque Sangchul foi imprudente e maldoso... parecia que eles nunca iriam se livrar daquele homem miserável.

Assim que estavam próximos o suficiente, todos os soldados ergueram suas espadas. No entanto, o inimigo já havia constatado que aquela cidade estava muito bem protegida, mesmo que eles facilmente derrubassem todos aqueles soldados, ainda assim não conseguiriam entrar. Por isso, quando se aproximaram, o líder deles até mesmo sorria.

- Saudações, caros Norwenos – o homem parou seu cavalo e se curvou.

Ele aparentava não ter mais do que trinta anos, seus cabelos escuros eram compridos e estavam presos em um rabo de cavalo alto. Por suas vestimentas e seu porte, ele certamente era o braço direito do rei de Monary.

- Monários – Kai se curvou de leve também – Acreditamos que isso tudo seja uma grande confusão, se nos permitirem, podemos resolver no diálogo.

Ao ouvirem aquilo, os cidadãos de Monary gargalharam, o que fez com que Kai respirasse fundo.

- Você acha que queremos massacrar o seu povo? – o homem continuou – Já enviamos nosso recado ao palácio, só queremos a cabeça do seu rei e nada mais.

Kai riu sem humor.

- Park Jungwon não enviou suas tropas para massacrar o seu povo, pelo contrário – ele continuou – Ele os tirou de lá assim que Park Sangchul faleceu.