Capítulo 20 - O cara que lê mentes está de volta!

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Olá leitores ♡

O capítulo de hoje é sobre o nosso Taehyun, se preparem para conhecer a história sobre como ele se tornou tão poderoso!

Também queria avisar vocês que essa fanfic vai ficar em pausa por uma semana, voltarei a postar na próxima quarta-feira, se tudo der certo. Tô com um machucado na mão no momento que tá dificultando meu uso ao computador então tá meio difícil pra escrever. Além disso, tô com uns problemas de saúde na minha família que deixaram a rotina um pouco bagunçada. Eu sempre gosto de ter uns 2~3 capítulos escritos adiante do que eu posto e no momento esse aqui é o último que eu consegui escrever :( Então vou usar esse tempo pra tentar adiantar pelo menos uns 2 capítulos até quarta que vem. Se tudo der certo, eu volto em breve, ok?

Obrigada pela paciência e boa leitura ♡

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No passado, o sul era a região mais próspera de Norwana, por isso aquele lugar foi o escolhido para a primeira base científica do reino. Na adolescência, Park Sangchul tinha sido o típico garoto apaixonado por ciência e não foram poucas as vezes que seus pais o pegaram fazendo experimentos no quarto. Primeiro, ele caçava insetos e queria transformá-los, uma ideia ambiciosa que soava extremamente maluca aos ouvidos dos demais. Mas porque o primeiro príncipe de Norwana era tão apaixonado por ciência, o rei construiu um pequeno laboratório para que seu filho pudesse "brincar" nas horas vagas.

Alguns anos depois, Sangchul se tornou o rei de Norwana e não tinha mais tempo para seu projeto ambicioso de mutação de insetos. Ele também não via mais graça em brincar com insetos, sua mente queria dar passos mais altos. Se insetos podiam sofrer mutações genéticas e se tornar mais fortes, por que não as pessoas também?

Com o passar dos anos, ele reuniu os mais renomados cientistas do reino e levou todos para o laboratório que foi construído próximo à fronteira com Floyra, no sul. Para o projeto, ele gastou fortunas e comprou o que havia de mais moderno na época, tudo importado do exterior. Naqueles anos, Norwana ia bem financeiramente, as fazendas do sul estavam lucrando muito e uma parte dos produtos da agricultura era vendida ao exterior. No entanto, aqueles maquinários eram muito caros, até mesmo para um reino tão sadio, por isso Sangchul teve que fazer algumas trocas um tanto questionáveis. Em troca das máquinas que vinham de Monary, o reino do outro lado do oceano, Sangchul pagou o que podia com dinheiro e produtos, e o resto com trabalho escravo. Várias famílias pobres do sudeste, que viviam em condições difíceis, foram vendidas como escravos em Monary, para pagar as contas ambiciosas do rei. Os cientistas sabiam disso e muitos deles consideraram se trabalhar naquelas condições era ético ou não. No fim das contas, como o salário era bom e as regalias melhores ainda, todos ficaram.

E então Sangchul começou seu projeto mais ambicioso: Criar um ser humano geneticamente modificado que fosse como uma máquina, com poderes que não viriam de um elemento, mas sim de sua mente. Ele queria que esse ser humano pudesse ler mentes, de forma que em uma batalha ele sempre saberia qual ataque o oponente usaria antes mesmo de ser executado. Ele também queria que ele fosse muito forte e que pudesse mover objetos dos mais variados tamanhos apenas com o poder da mente. A princípio, os cientistas acharam que algo assim era impossível, mas não tiveram escolha senão seguir em frente com o projeto.

Um dia, todos os moradores do sul de Norwana acordaram com a seguinte mensagem: O rei estava disposto a cuidar de qualquer recém-nascido que não pudesse ser criado pelos pais. Em troca, os pais deviam abrir mão completamente da criança e nunca mais procura-la. Quem precisasse de tal ajuda, podia deixar seu bebê na base científica e assinar um contrato, se desfazendo da criança.

Assim que ouviram tal notícia, a maior parte dos cidadãos achou que o ato de Sangchul era muito honrado, ele iria criar os filhos dos outros no castelo, dar a eles um título real e uma vida que seus pobres pais jamais conseguiriam dar. Para uma família que estava passando por necessidades, não era um tanto tentador?

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