Capítulo 32 - Um professor depravado e exibido

681 118 71
                                    

Oie cheguei ❤️

Capítulo de hoje é daqueles que tem um monte de núcleos ao mesmo tempo, tive que encaixar o que tinha ficado faltando do cap anterior kkkkk

Boa leitura, nos vemos domingo ❤️

_______________________

Kai estava escorado descansadamente lendo um livro dentro do bunker, enquanto Sunghoon e Chan treinavam sem sequer fazer uma pausa. Vez ou outra, o cavaleiro dava uma espiada discreta, achando alguns dos movimentos daquele pinguim muito interessantes. Por fim, ele levantou e foi até lá dar uma olhada melhor, sentando para observá-los.

- Devo dizer, esse pequeno é bastante forte para a idade dele – ele comentou – Você é realmente surpreendente, Park Sunghoon.

O primeiro príncipe agradeceu e resolveu fazer uma pausa também, sentando ao lado do outro no chão. Chan pulou nos braços de Kai, agradecido pelos elogios.

- Não entendo por que Jake acha que essa criança é demoníaca – ele riu – Ele é tão fofo!

Quanto mais era elogiado, mais Chan abusava de expressões fofinhas para ganhar o coração dele. Sunghoon também não entendia aquele comportamento, o pinguim era um doce com todo mundo, comportado e obediente. Seu único problema parecia ser Jake, quando os dois se viam ele perdia completamente a razão.

O príncipe estava pensando sobre isso quando Kai fez uma pergunta que ele não esperava ouvir naquele momento.

- Como é ser filho do Sangchul?

Sunghoon ponderou por alguns segundos e então deixou um longo suspiro escapar.

- Difícil – ele deu uma risadinha – Não é apenas porque ele é cruel e impiedoso, também tem todas as implicações de ser da realeza, você já nasce diferente das outras crianças.

Kai apoiou o rosto nas mãos e ficou prestando atenção.

- No meu caso, o que mais doeu foi a indiferença – ele continuou – Sabe, eu preferia tê-lo gritando comigo e me forçando a treinar todos os dias, do que não o ter de forma alguma, como se eu tivesse sido abandonado.

- Eu entendo – Kai respondeu.

- Entende? – Sunghoon ficou surpreso.

- Hum, sim – o cavaleiro endireitou as costas e tentou aparentar indiferença – Meu pai me abandonou também, antes mesmo do meu nascimento... Quando ele descobriu que minha mãe estava grávida, aquele desgraçado apenas se mandou.

Sunghoon ficou chocado com a súbita confissão do outro, sentindo que podia entender seu coração mesmo que as duas situações fossem diferentes.

- Eu sinto muito – disse – Deve ter sido difícil crescer sem um pai.

- Nem tanto, minha mãe era ótima – o rosto do cavaleiro se iluminou num instante – Ela sabia fazer de tudo e não tinha medo de nada, ela me criou como uma mãe e como um pai também, por isso nunca senti falta daquele homem.

Sunghoon deu um sorrisinho ao ouvir aquilo.

- Sua mãe deve ser ótima.

- Ela era – o cavaleiro assentiu – Ela morreu há uns anos, tinha uma doença crônica, enfim... Ela era ótima – ele tentou não aparentar que estava triste.

- Ah... Sinto muito – Sunghoon procurou pela mão dele e a segurou – Nossas histórias são parecidas de certa forma, nossas mães morreram e nossos pais nos abandonaram, mesmo que de formas diferentes...

- É, mas pelo menos eu não sou filho do Sangchul – Kai acrescentou.

- É verdade – Sunghoon deu uma risadinha – Você está com a vantagem nessa.

O Príncipe do VentoOnde histórias criam vida. Descubra agora