Capítulo Sete - Pensamentos

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- Uma flor para uma outra flor! - Uma menina apareceu repentinamente, entregando uma pequena flor a Tzuyu. - Ela é mais bonita do que me falaram.

Chou olhou confusa pra flor, depois para garota.

- Por que está todo mundo dando em cima dela?! Aff, queria apenas uma namoradinha!

Mina olhou para Son.

- Você fala umas paradas que sinceramente, meu...

- Em minha defesa, estou mais confusa que você, Chaeyoung. Mas muito obrigada...?

- Meu nome é Hirai Momo, pode me chamar apenas de Momo.

- Ou desgraçada, ela responde pelos dois.

- Cala sua boca? - Hirai se sentou do lado de Jeongyeon. - Ah, estou tão cansada. Queria ir logo pra casa, mas não poderia ignorar o fato que meu amor voltou viva.

- Ah, para de me bajular, Momo. Foi sorte minha ter encontrado a Tzuyu, se fosse outra pessoa estaria morta.

- Deve ser diferente, não é, Chou? - A mesma levantou a cabeça, que estava concentrada na comida. - É muito diferente aqui?

- É... é muito diferente. Sinto saudades das minhas amigas, mas apenas. Lá é estranho, escuro e você tem risco de ser assassinado na calada da noite.

- Você deve ter passado por umas situações pesadas.

- Quando eu era criança vi uma pessoa sendo morta na minha frente. Eu ia ser morta nessa madrugada, acho...

- Que? Por quê?

- Era aniversário da minha na... amiga... e me chamaram pra proteger o prédio da sede. Era minha última noite lá, sabia que seria difícil de Sana aceitar ir. Precisava ficar o máximo de tempo com ela.

Mina olhou para Jeongyeon.

- Calma! Deixa eu ver se entendi... eles iam te matar apenas por que você negou um serviço?! - Chaeyoung perguntou, Tzuyu assentiu. - Puta que pariu!

- Ai, não consigo nem imaginar alguém ser tão cruel a esse ponto. Matar alguém que fez nada de errado e só queria aproveitar o aniversário de alguém importante. - Momo suspirou. - Ainda bem que saiu de la.

- Agora isso é história, Tzuyu está com a gente e está segura. - Mina sorriu para Chou. - Se depender de mim, você vai ficar segura sempre.

- E eu vou fazer questão de proteger vocês.

- Ai, vou chorar, sou emotiva demais pra essas coisas! - Momo imitou uma expressão de choro, fazendo as meninas rirem. - Vamos pra casa? Estou tão cansada.

- Nem fala isso, não durmo faz dois dias, estou morta.

- Hoje foi um dia cheio para todo mundo, acho melhor realmente irmos descansar. - Mina se levantou, estendendo a mão para Tzuyu. - Vamos?

Chou tinha quase certeza que Mina estava dando em cima dela, e tendo uma atitude que Sana raramente tinha.

- Vamos. - A taiwanesa segurou a mão de Mina, se levantando da cadeira.
As meninas saíram do restaurante, e assim que pisaram na rua, as luzes apagaram.

- Ah, que merda! Já deu seis horas?!

- E eu pensando que ia dormir com aquecedor ligado, ai que ilusão...

- No alpha eles desligavam as luzes as dez horas e só ligavam doze horas depois.

- Vocês ficavam metade do dia sem energia?

- Isso é verdade, era um inferno. Um escuro de matar. Eles decidiam aonde tinha luz e onde não tinha.

- Que porre... espero que a gente consiga nosso objetivo logo e salve essas pessoas que estão lá.

Come with me - SATZUOnde histórias criam vida. Descubra agora