.Nina Ridley.
Fecho a porta do meu quarto e me encosto nela sentindo como se meu rosto estivesse em chamas, me sento no chão abraçada ao livro.
Toco minha bochecha sentindo ainda o beijo gentil dele, meu coração está tão acelerado que temo que ele pare do nada.
Foi só um beijo de gentileza.
Lasquela.
Me jogo na cama batendo meus pés e abafando meu rosto no travesseiro.
Eu não consigo parar de pensar nos abraços e no beijos.
Abraço meu travesseiro lembrando do sorriso do professor quando disse que eu era sua aluna preferida, ele estava tão perto e o meu coração batia tantas vezes alto, meu estômago estava estranho como se tivessem um milhão de borboletas nele.
E eu só conseguia prestar atenção em sua voz e naquele sorriso.
- Ai jesus me acode... - Digo rolando na cama, feliz da vida.
O nome do nosso primeiro filho pode ser Gunther?
Mexo a cabeça negativamente tentando colocar meus pensamentos em ordem.
Professor Hugo, professor Hugo, Professor Hugo.
Meu professor apenas.
- Tô entrando! - Olho para porta me sentando na cama.
Estella entra em meu quarto com um perfume forte e fedido que me faz tapar o nariz com o travesseiro a olhando feio.
- O que você quer aqui? Você não pode entlar no meu quarto sem bater Estella! - Digo irritada.
E em segundos minha família perfeita arranca de mim toda minha felicidade.
- O que eu pegaria você fazendo? Assistindo desenho? - Ela gargalha.
- Não intelessa meu quarto, minhas reglas. - Ela se senta na minha cama me fazendo puxar meus pés para mim a olhando feio.
O que ela está aprontando?
Seja o que for ela não vai conseguir me irritar.
- Eu vou ser breve pirralha. - Ela diz cruzando as pernas. - Papai não tem cartões para me dar, ele só vai receber o próximo daqui a um mês, quero o seu. Me dá. - Ela estende a mão.
Começo a rir.
- Acha que eu vou te dar omeu cartão? Eu sou filha de Robert também, aquele cartão é meu, ele me deu, é meu e só meu. - Ela me olhando com um sorriso largo.
- Não vai dar por bem? - Ela se levanta, a olho feio. - PAI, Vem Aqui um pouquinho! - Ela grita.
Estella começa a chorar falsamente.
- O que está acontecendo aqui? - Papai aparece em meu quarto irritado.
- Papai, eu pedi a Nina o cartão dela imprestado e ela começou a me xingar de vários nomes e dizer que não ia me dar nem morta, só porque ela mora aqui com você, ela é a filha perfeita não é? - Ela se finge de vítima me fazendo ter nojo de ter ela como irmã. - Eu sei que não sou perfeita, mas vocês são tudo o que eu tenho. - Papai a abraça enquanto Estella chora falsamente.
- Nina! - Papai brada. - Você está passando dos limites. Você não está merecendo nada, você só sabe encher minha paciência. me dê a drog* do cartão. - Ele diz furioso.
- O cartão é meu, ela teve varios outros, eu só uso seu dinhelo quando pleciso muito, mas ela gasta tudo em roupas e perfumes fedidos, ela já tem vinte e cinco anos, por que não vai tlabalha? - Estella me olha com raiva.
- Isso não é problema seu! - Papai grita me assustando. - O dinheiro é meu e eu não tenho que te dar satisfação, agora me dá o cartão antes que eu perca minha paciência.
Papai estende a mão furioso, engulo o nó em minha garganta fazendo de tudo para não chorar.
Vejo o sorriso de Estella e decido não deixar assim, não vou deixar ela ganhar dessa vez.
Vou até minha mochila e pego o cartão, papai estende a mão para pegar e eu olho para Estella.
Quebro o cartão fazendo os dois arregalarem os olhos, os parto pela metade novamente e jogo no chão.
- Pode pegar, use avontade. - Falo seriamente e ela me olha com ódio nos olhos.
Meu pai pega em meu braço com brutalidade cuspindo fogo, sinto meu braço doer de uma forma absurda, olho nos olhos do papai e pela primeira vez eu tive realmente medo dele.
Papai me joga na cama com brutalidade me fazendo começar a chorar pela dor em meu braço.
- Nâo saia desse quarto, eu vou pensar em um jeito para fazer você se arrepender por tudo que está me fazendo passar. - Ele fala entre dentes e sai do quarto batendo a porta com força.
- Você poderia ter me dado o cartão, seria mais fácil. - Estella diz com um enorme sorriso.
- Você podia tlabalha e consegui seu plóplio dinheiro, selia muito mais fácil, não acha? - Seco minhas lágrimas tentando recolher o caquinhos do meu coração. - Me faz um favor e fica longe de mim. - Falo virando o rosto para outro lado.
- Com prazer. - Ela da de ombros saindo do meu quarto.
E pensar que a poucos minutos eu estava imaginando um relacionamento amoroso com Hugo, com a sorte que tenho mesmo que o tivesse seria para sofrer mais.
Eu sou mesmo patética...
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◇🌸My Teacher Daddy🌸◇
RomanceNina é uma infantilista que nem sempre é tão normal quanto parece ser, educada e gentil sempre, ela não esperava que um "grande" homem fosse despertar interesse ou até mesmo desejo nela. Hugo é um professor, humor e carisma são coisas muito comuns n...