♡7♡Briga.

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.Nina Ridley.

Fecho a porta do meu quarto e me encosto nela sentindo como se meu rosto estivesse em chamas, me sento no chão abraçada ao livro.

Toco minha bochecha sentindo ainda o beijo gentil dele, meu coração está tão acelerado que temo que ele pare do nada.

Foi só um beijo de gentileza.

Lasquela.

Me jogo na cama batendo meus pés e abafando meu rosto no travesseiro.

Eu não consigo parar de pensar nos abraços e no beijos.


Abraço meu travesseiro lembrando do sorriso do professor quando disse que eu era sua aluna preferida, ele estava tão perto e o meu coração batia tantas vezes alto, meu estômago estava estranho como se tivessem um milhão de borboletas nele.

E eu só conseguia prestar atenção em sua voz e naquele sorriso.

- Ai jesus me acode... - Digo rolando na cama, feliz da vida.

O nome do nosso primeiro filho pode ser Gunther?

Mexo a cabeça negativamente tentando colocar meus pensamentos em ordem.

Professor Hugo, professor Hugo, Professor Hugo.

Meu professor apenas.

- Tô entrando! - Olho para porta me sentando na cama.

Estella entra em meu quarto com um perfume forte e fedido que me faz tapar o nariz com o travesseiro a olhando feio.

- O que você quer aqui? Você não pode entlar no meu quarto sem bater Estella! - Digo irritada.

E em segundos minha família perfeita arranca de mim toda minha felicidade.

- O que eu pegaria você fazendo? Assistindo desenho? - Ela gargalha.

- Não intelessa meu quarto, minhas reglas. - Ela se senta na minha cama me fazendo puxar meus pés para mim a olhando feio.

O que ela está aprontando?

Seja o que for ela não vai conseguir me irritar.

- Eu vou ser breve pirralha. - Ela diz cruzando as pernas. - Papai não tem cartões para me dar, ele só vai receber o próximo daqui a um mês, quero o seu. Me dá. - Ela estende a mão.

Começo a rir.

- Acha que eu vou te dar omeu cartão? Eu sou filha de Robert também, aquele cartão é meu, ele me deu, é meu e só meu. - Ela me olhando com um sorriso largo.

- Não vai dar por bem? - Ela se levanta, a olho feio. - PAI, Vem Aqui um pouquinho! - Ela grita.

Estella começa a chorar falsamente.

- O que está acontecendo aqui? - Papai aparece em meu quarto irritado.

- Papai, eu pedi a Nina o cartão dela imprestado e ela começou a me xingar de vários nomes e dizer que não ia me dar nem morta, só porque ela mora aqui com você, ela é a filha perfeita não é? - Ela se finge de vítima me fazendo ter nojo de ter ela como irmã. - Eu sei que não sou perfeita, mas vocês são tudo o que eu tenho. - Papai a abraça enquanto Estella chora falsamente.

- Nina! - Papai brada. - Você está passando dos limites. Você não está merecendo nada, você só sabe encher minha paciência. me dê a drog* do cartão. - Ele diz furioso.

- O cartão é meu, ela teve varios outros, eu só uso seu dinhelo quando pleciso muito, mas ela gasta tudo em roupas e perfumes fedidos, ela já tem vinte e cinco anos, por que não vai tlabalha? - Estella me olha com raiva.

- Isso não é problema seu! - Papai grita me assustando. - O dinheiro é meu e eu não tenho que te dar satisfação, agora me dá o cartão antes que eu perca minha paciência.

Papai estende a mão furioso, engulo o nó em minha garganta fazendo de tudo para não chorar.

Vejo o sorriso de Estella e decido não deixar assim, não vou deixar ela ganhar dessa vez.

Vou até minha mochila e pego o cartão, papai estende a mão para pegar e eu olho para Estella.

Quebro o cartão fazendo os dois arregalarem os olhos, os parto pela metade novamente e jogo no chão.

- Pode pegar, use avontade. - Falo seriamente e ela me olha com ódio nos olhos.


Meu pai pega em meu braço com brutalidade cuspindo fogo, sinto meu braço doer de uma forma absurda, olho nos olhos do papai e pela primeira vez eu tive realmente medo dele.

Papai me joga na cama com brutalidade me fazendo começar a chorar pela dor em meu braço.

- Nâo saia desse quarto, eu vou pensar em um jeito para fazer você se arrepender por tudo que está me fazendo passar. - Ele fala entre dentes e sai do quarto batendo a porta com força.

- Você poderia ter me dado o cartão, seria mais fácil. - Estella diz com um enorme sorriso.

- Você podia tlabalha e consegui seu plóplio dinheiro, selia muito mais fácil, não acha? - Seco minhas lágrimas tentando recolher o caquinhos do meu coração. - Me faz um favor e fica longe de mim. - Falo virando o rosto para outro lado.

- Com prazer. - Ela da de ombros saindo do meu quarto.

E pensar que a poucos minutos eu estava imaginando um relacionamento amoroso com Hugo, com a sorte que tenho mesmo que o tivesse seria para sofrer mais.


Eu sou mesmo patética...



◇🌸My Teacher Daddy🌸◇Onde histórias criam vida. Descubra agora