♡31♡Você pode ir.

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.Hugo Santnelle.

Jasmine entra no quarto de Nina, com suas mãos juntas.

Podia ver o quanto estava nervosa, suas mãos tremiam muito, ela parecia não acreditar que estava tão perto dela.

- Meu bebê. - Ela fala chorosa. - Ainda é tão pequena e frágil. - Ela acaricia a cabeça de Nina me causando esperanças de que Nina acorde com a presença de sua mãe.

Estive pensando nisso desde a noite passada, gostaria que Nina acordasse logo quando sua mãe estivesse junto dela, seria um bom motivo para acordar.

- Eu sinto muito por tudo que houve com você, eu não queria que tivesse passado por tudo isso, se eu soubesse que tudo isso aconteceria eu juro que teria te levado comigo. - Ela fala envergonhada. - Eu quero muito te pedir perdão e poder te abraçar, então acordar logo, tá? - Ela beija a testa de Nina e se distancia rapidamente vindo até mim.

- Ei! Onde você vai? - Indago ao ver que Nina ainda não deu nenhum sinal.

- Eu preciso ir agora. - Ela segura em minha mão e me olha suplicante. - Cuide dela Hugo, não deixe que ninguém a machuque novamente, eu prometo que vou voltar e explicar tudo, mas agora eu preciso ir. - Ela sai apressadamente me deixando sem ter o que falar.

Olho para cama e vou rapidamente para ela esperançoso que Nina finalmente acorde.

Fico olhando para seu rosto por um bom tempo, mas ela não mostra nenhum sinal de vida, fica parada daquela forma como sempre, não havia expressões faciais, não tinha seus olhos verdes e nem aquele sorriso, só ela querendo descansar.

- Acorda Nina. - Falo triste. - Acorda caramba. - Encosto minha testa no colchão sem saber mais o que fazer. - Nina, por favor. - Falo com um nó na garganta.

(...)

- Eu sei que deve ser difícil, mas pelo que estamos vendo, logo ela vai parar de responder aos aparelhos e vai morrer. Não tem mais nada que podemos fazer. O senhor não prefere desligar tudo para dar uma morte indolor para ela? - Olho para a cama vendo Nina naquele estado enquanto o médico diz que devo deixar ela ir.

Eu não posso fazer isso, não posso simplismente deixar ela ir.

- Eu vou deixar o senhor pensar um pouco. - Ele sai do quarto fechando a porta.

Continuo a olhar para a cama destruido por dentro, eu ainda tinha esperanças que ela acordasse, eu queria que ela tivesse vivido uma vida feliz, não queria que tudo terminasse assim.

No momento em que ela desmaiou em meus braços enquanto estava com dor, eu senti que a havia perdido, mas eu não quis acreditar, eu estava esperançoso que tudo ficaria melhor.

Mas parece, que é assim que vai terminar, eu lamento tanto por isso.

Parece que no final, Estella e Ridley ganharam.

Me levanto indo até ela e fazendo carinho em seu rosto.

- Você foi a pessoa que eu mais amei na vida. - Sorrio tristemente sentindo meus olhos arderem. - Tudo que você fazia me deixava feliz, absolutamente tudo, não tenho como dizer o quanto eu me sentia bem tendo você comigo. - Faço carinho em seu rosto sentindo meu coração ser despedaçado, seco meus olhos sentindo eles arderem enquanto as lágrimas descem. - Eu decidi chamar o pulguento de panqueca já que você gostava tanto das panquecas doces que eu fazia para você. - Rio disso enquanto as lágrimas não param de descer. - Não precisa se preocupar comigo, você pode ir se quiser, eu deixo. - Passo minha mão pela sua cabeça e dou um beijo em sua testa. - Eu te amo meu anjo, mas acho que está na hora de você se tornar um anjo de verdade.

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