.Hugo Santnelle.
Acordo com lambidinhas em meu rosto e um barulho insistente da coleira do pulguento.Abro os olhos afastando ele do meu rosto, esse pulguento não gosta nenhum pouco de mim, mas sempre me acorda desse jeito.
Me sento na cama respirando fundo.
- Já estou acordado. - Murmuro fazendo ele latir e sair correndo. - Pulguento. - O chingo ainda acordando.
Lembrança:
- Nina? - Olho para meu lado e não a vejo.
- awwwn, olha daddy. - Olho para trás vendo ela agachada brincando com um cachorro que está arranhando o vidro da loja de animais. - Ele é tão fofinho.
- Não vamos ter um cachorro. - Falo levantando ela e a levando para longe do pulguento.
- Por que não? Podemos tleina ele. - Ela sorrir animada.
- Não gosto de cachorros. - Falo fazendo ela inflar as bochechas.
Na verdade, eles que não vão com minha cara.
- Tudo bem. - Ela fala tristemente. - O sorvete está gostoso. - Seu sorriso volta, mas eu sei que ainda está chateada.
Ela vai esquecer e definitivamente, não teremos um cachorro.
Lembrança off.
Massageio minha nuca cansado.
Já faz um mês e meio que Nina está dormindo, os médicos dizem que não sabem o que está havendo, já que ela já deveria estar acordada a muito tempo.
Seus amigos da escola a visitam com frequência e eu tive que retornar ao trabalho, então Kitty e Nala tem se revezado para ficar com ela de manhã.
Escovo meus dentes sendo observado pelo pulguento que mexe sua cabeça de um lado para o outro.
- O que foi? - Pergunto e ele late recuando. - Quer saber? Eu também não gosto nenhum pouquinho de você. - Falo fazendo ele rosnar.
Não acredito que adotei ele, realmente estou perdendo a cabeça, esse pulguento é muito pior que todos os outros cachorros que já tive o desprazer de conhecer.
Eu nem ao menos dei um nome para ele ainda, estava esperando Nina acordar para que ela mesma desse um.
Abro o armario e pego uma pasta de dente nova fazendo cair um papel que estava grudado com ela, pego o papel que o pulguento já estava metendo o funcinho e olho dos dois lados.
Observo a foto vendo uma mulher bonita que tem os olhos iguais aos de Nina, a sua frente estavam duas meninas pequenas, deduzi ser Nina e Estella pela aparência das crianças, então essa deveria ser a mãe de Nina.
- Nina não é minha filha. - Me lembro das palavras do pai de Nina.
Será que o indivíduo do pai dela ainda está vivo?
Olho novamente para a foto vendo Nina com um lindo sorriso ao ter as mãos de sua mãe em sua cabeça, assim como hoje em dia, ela também era muito fofa quando criança e Estella sempre teve essa cara de psicopata.
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◇🌸My Teacher Daddy🌸◇
RomanceNina é uma infantilista que nem sempre é tão normal quanto parece ser, educada e gentil sempre, ela não esperava que um "grande" homem fosse despertar interesse ou até mesmo desejo nela. Hugo é um professor, humor e carisma são coisas muito comuns n...