◇🌸My Teacher Daddy🌸◇

♡9♡Obrigada!!!

.Nina Ridley.

Entro na biblioteca e vejo o professor sentado na mesa gigante que usamos para estudar, sinto meu rosto ruborizado quando vejo ele de óculos tão concentrado em seu trabalho, me sinto estranha por ficar tanto tempo olhando para ele... mas... por que só tem eu e ele aqui?

- Ah... onde estão os otlos? - Falo algo finalmente e ele nota minha presença.

- Acho que decidiram não vir hoje. - Hugo diz tirando seus óculos causando meu rosto vermelho. Por que ele é tão bunito?

Lascou a lasquela toda.

- Então... o que eu devo fazer? - Indago de cabeça baixa.

- Venha, precisamos revisar alguns trabalhos seus mesmo, vai ser bom te dar mais atenção hoje. - Me aproximo e me sento perto dele colocando meu caderno e livro na mesa.

Várias horas se passam e eu mal consigo prestar atenção no dever, não parava de pensar em meu pai e na minha irmã, Por que eu sou tão odiada por eles?

As vezes eu só queria um abraço e palavras carinhosas, como as de Hugo, mas tudo que eu ganho deles é ódio e desprezo.

Eu gosto da escola porque aqui tem Hugo e meus amigos, eles me fazem sentir bem, como se não fosse errado ser assim.

- Nina... você está estranha, aconteceu alguma coisa? - Saio do meu transe e olho para o professor.

- Ah não, eu tô bem... sabe... acordei com dor de cabeça, só isso. - Sorrio fraco voltando para os livros.

- Está assim por causa de ontem? Eu encomodei você? - O olho imediatamente.

- Não, pofesso. Eu só estou com dor de cabeça mesmo, julo que não é culpa sua. - Tento fazer com que ele acredite em mim mostrando meu melhor sorriso, mesmo que seja totalmente falso.

- Eu sei que tem algo errado com você, Nina não precisa me contar o que está te deixando assim, mas não minta para mim, te conheço o suficiente para saber que tem algo de errado se passando. - O olho surpreendida. Desvio o olhar para meus livros.

- Eu já terminei o texto de litelatula. - Digo abaixando o olhar e mudando de assunto.

Porque me sinto tão horrível por mentir para ele? Como se fosse obrigada a lhe dizer a verdade, como se dizer a verdade fosse necessário, mas não está certo eu não tenho que dizer nada a ele.

- Tudo bem, me dê. - Entrego as folhas do texto e volto a fazer as atividades de matemática que ele passou na última aula particular. - Você é muito boa escrevendo.

- Gosto de esclever, pelo menos mostla que eu sou um pouquinho inteligenti. - Sorrio fraco.

Suspiro me encostando na cadeira, queria que viver fosse mais fácil.

- Você é muito inteligente, muitas pessoas não gostam de ler e nem de escrever, Você é ótima nisso. - Fecho os olhos sentindo seu carinho em minha cabeça.

Hugo não tocou mais no assunto, nem me perguntou o que eu estava sentindo, mas ele se manteve incrívelmente perto de mim, sempre sendo gentil e carinhoso comigo.

Em casa é tão frio e solitário, mas eu também conheço a sensação refrescante e confortável todas as vezes que venho para a escola e tenho meus amigos aqui e o professor que me faz sentir bem mesmo que não saiba o que estou sentindo.

É estranho eu me sentir melhor na escola do que em casa, não deveria ser assim, mas é assim que as coisas são.

Fico feliz por ter uma pontinha de felicidade, é o suficiente pra mim.

(...)

- Não, é meu! - Falo quando Jason tira das minhas mãos meu Donald e o morde. - Jason! - Grito irritada pulando para tentar pegar meu donald.

- Não seja egoísta, divide com os amiguinhos. - Jason fala de boca cheia.

- Da uma cabeçada no joelho dele, Nina. - Claire fala sentada em sua cadeira rindo da gente.

Jason me coloca em seus ombros me girando na sala enquanto se aproveita da minha rosquinnha.

Eu só queria comer meu doce em paz.

- Eu vou morde você. - Grito com medo de cair.

- Eita, tá doida? - Ele indaga de boca cheia me fazendo rir.

Agora que penso direito, é muito bom ter todos eles, é divertido.

É como se eu tivesse vários irmãos e irmãs legais e divertidos, isso me deixa muito feliz.

Ouço uma tosse forçada e levanto a cabeça vendo que Hugo entrou na sala.

Por que ele parece irritado?

Talvez porque tenha um bando de adolescentes fazendo farra em sua sala de aula? É deve ser isso.

- Bom dia Fessor. - Jason me coloca no chão e me entrega o papel em que estava a rosquinha.

- Seu feio. - Falo irritada por ele ter comido tudo sozinho.

Jason beija minha bochecha debochado e vai para sua cadeira, me sento na minha também, irritada.

- Por favor não quero ver cenas como essa novamente. Entenderam? - Hugo pergunta firme.

- Se preocupa não Fessor, não vai acontecer mais. - Jason rir olhando para mim. - Pelo menos não aqui dentro. - Ele sorrir dando de ombros.

- Feioso. - Sussurro.