♡24♡ Paz

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.Hugo Santnelle.

- Está plestando atenção? - Nina me pergunta e eu assinto sorrindo. - Essa é a tina e essa é a aninha. - Ela mostra as bonecas.

Hoje Nina quase me matou do coração ao acordar com 40 graus de febre, tive que leva-la ao hospital as pressas para descubrir que estava com dor de ouvido, essa menina me da cada susto e insiste em não me encomodar com seus próprios assuntos.

Abraço seu corpo enquanto ela brinca com suas bonecas novas, afago seu cabelo loiro gostando de ver ela brincar como uma criança inocente.

Infelizmente parece que desde o problema com sua família, ela tem ficado doente constantimente e já nem consegue andar mais, eu tenho que alimenta-la e ainda assim ela sente dor nos dentes. A apraxia parece ter piorado e isso me deixa muito preocupado com ela, os médicos dizem que com o tempo ela vai ficar bem, mesmo assim eu não evito de me preocupar com suas dores e frustações.

A boneca cai de suas mãos e ela bufa mas uma vez.

- Meu anjo? - Ela me olha curiosa com seu olhinhos cor de esmeralda.

Ela tinha que ser tão linda?

- Que foi? - Beijo sua testa de uma forma carinhosa.

- É que eu amo muito você. - Ela fica vermelha e me olha carinhosa.

- Eu também te amo, muitão. - Ela se vira me abraçando desajeitada.

Sorrio largo.

- Eu sei que me ama, eu sou irresistível. - Ela rir.

- Sim, você é. Convencido também. - Faço som de surpresa.

- Eu não sou nada convencido. - Ela rir.

- Você é sim. - Ela infla as bochechas rindo.

Me lembro de um tempo atrás quando eu morria de vontade de moder essas bochechas, agora que estão completamente curadas eu finalmente posso voltar a morder ela.

Não sei porque essa minha necessidade, mas essas bochechas são tão fofas.

Beijo sua bochecha e Nina me olha confusa.

- Daddy o que foi? Você está estlanho. - Ela pega minha mão e coloca em seu rosto.

Sorrio com isso.

- Só um pouco pensativo. - Acaricio seu rostinho vendo ela suspirar.

Ela desvia o olhar para o chão e deita sua cabeça no meu peito.

- Eu quelia poder ler seus pensamentos e resolver tudinho. - Sorrio malicioso.

- Acho que isso não seria uma boa idéia, não acho que suportaria ler meus pensamentos sujos. - Ela me olha ficando vermelha.

- Daddy, seu pevertido. - Rio.

Ela fica tão fofa quando fala isso, seu rostinho corado a deixa mais bonita ainda.

- Não tenho problemas em receber esse título, afinal, eu gosto de ser assim. - Olho para ela intensamente. - Não tenho problemas em desejar o que já é meu. - Afasto o cabelo de seu pescoço e dou leves selinhos vendo ela se arrepiar.

É tão bom tocá-la e beijá-la, mesmo não podendo ir além disso por enquanto.
Mesmo reprimindo tanto desejo, eu sei que não podemos tentar nada enquanto as coisas estiverem assim, quero que sua primeira vez seja especial, não cheia de incertezas e tristezas. Eu quero que ela esteja se sentindo bem, completamente bem.

(...)

Ouço a campainha tocar enquanto assisto um filme na sala com Nina, ela me olha tomando sua mamadeira e eu bufo indo até a porta.

Quem é o desgramado que me pertuba?

Abro a porta e rodo os olhos.

Tava demorando.

- Oi! - Elly Diz alegremente.

Me coloco na frente quando ela tenta entrar sem ser convidada.

O que eu tenho que fazer para essa mulher esquecer de mim?

A semana toda ela tirou minha paciência encomodando meus alunos e meus colegas de trabalho com suas perguntas idiotas.

- O que você quer? - Pergunto rudemente.

- Calma Hugo, eu só quero conversar, colocar as coisas no lugar. - Ela sorrir Largo.

- A única coisa que precisa ir pro lugar, é sua cabeça. - Tento fechar a porta mas ela impedi, me fazendo bufar.

- Olha Hugo, eu só vim conversar, eu tive a impressão que esteve me evitando nesse último mês. - Por que será né?

- Não me diga. - Falo com ironia.

- Não se preocupe, foi só uma impressão. E também, essa é minha ultima tentativa. - Ela rir, me fazendo rodar os olhos. - Eu estive pensando em jantarmos juntos, com sua namorada é claro. - Ela fala sorridente, me fazendo arquiar uma sombrancelha.

O que ela está tramando?

- Não. - Falo simplismente. - Minha namorada está doente, e mesmo que não estivesse, francamente eu não confio em você. - Ela me olha brava.

- Não entendi o que quer dizer. - Eu preciso desenhar?

Como essa mulher conseguiu ser diretora de uma escola?

- Elly, eu vou tentar ser claro. Eu não quero nada com você, nem mesmo sua amizade me interessa, organize suas ideias e preste bem atenção, fique longe de mim, da minha casa, e da minha vida. Me deixe em paz com minha mulher. - Falo rude. - Fui claro? - Indago severo.

Ela fica em silêncio por um tempo.

- Entendo. - Ela rir ironicamente. - Vou te dar paz. - Elly me lança um olhar gélido. Ela se vira saindo adando.

E eu fecho a porta me perguntando o que essa louca está tramando.

Volto para o sofá da sala e Nina me olha.

- Quem ela? - Ela indaga se sentando no sofá com dificuldade.

Não sei porque mas a cada instante ela parece piorar.

- Ninguém importante. - Me sento ao seu lado abraçando ela.

- Daddy. - Ela me repreende alto. - Essa mão gelada, palece um picolé.

Começo a rir.

Eu amo tanto essa menina.

- Desculpe. - Ela se enrrola no cobertor e me abraça.

- Agola sim. - Abraço seu corpinho enrroladinho e sorrio olhando para ela.

- Você não consegue ficar longe de mim, não é? - Ela mexe a cabeça negativamente me fazendo rir.

◇🌸My Teacher Daddy🌸◇Onde histórias criam vida. Descubra agora