Dez anos depois.
Hugo Santnelle.
- Ei, seu pulguento. Para de comer meus sapatos. - Tiro meus sapatos do chão os colocando acima do alcance dele.
Luke já é capaz de arrancar minha mão com apenas uma mordida, está tão grande que tivemos que aumentar a cerca de casa pela sexta vez.
- Hum, bom dia. - Nina fala se sentando na cadeira da cozinha sonolenta, o carequinha de olhos escuros já parecia estar com a pilha toda em seu colo.
- Bom dia meu anjo. - Falo me aproximando para lhe dar um beijo, me abaixo para beijar o rosto de Otto que já tem seus olhos arregalados e um sorriso banguela pela manhã.
O pequeno menino de dois meses é a pessoinha mais quieta dessa casa.
- Bom dia meninas. - Nina rir ao ouvir pequenos pesinhos correndo pela cozinha.
- Bom dia mama. - Ouço estalos de beijos enquanto tento terminar de fazer as panquecas. - Papa, papa. - Sinto minha cauça ser puxada e duas semelhantes vozes me chamarem freneticamente.
Não me lembro qual foi a última vez que acordei sem ser assediado dessa forma.
- Eu já não dei café da manhã para vocês duas? - Indago pegando Maya e Aylin, coloco-as em suas cadeirinhas, dando um beijo em cada uma.
Maya enérgica como sempre, logo de manhã já é capaz de fazer um furacão pela casa e Aylin tentando despertar enquanto toma seu suco, sorrio vendo elas tentarem tirar o cabelo loiro do rosto, a cabeleira loira bagunçada pela manhã sem dúvida é a coisa mais comum dessa casa.
Olho para Nina que nem ao menos luta contra o cabelo mais, ela apenas deixa Otto brincar com seus cabelos bagunçados enquanto ela tenta tomar seu café sem cair de sono.
- Papa, eu quelo panquecas! - Maya sorrir faminta.
Eu lembro claramente de já ter dado café da manhã para elas.
As gêmeas idênticas de apenas quatro anos que são diferenciadas apenas por suas personalidades e seus olhos. Maya tem os olhos da mãe, pequenas joias esmeraldas cintilantes, e Aylin tem os olhos azuis escuros como o mar, são as joias mais frágeis da casa.
Literalmente, já que as duas são os motivos de meus frequentes infartos.
- Bom dia mamãe, conseguiu dormir? - Olho para a figura sorridente que entra na cozinha apressado.
- Bom dia querido, eu dormir bem não se preocupe. - Nina beija a cabeça do pequeno de cabelos negros e olhos verdes.
Ele não poderia puxar apenas os olhos da mãe, mas também suas bochechas altamentte mordiveis e seu sorriso amável.
- Bom dia pai. - Ele corre até mim e eu já preparo meu ataque.
- Vem tranquilo, vem tranquilo. - Falo vendo ele abraçar minha cintura, faço cócegas ouvindo suas gargalhadas.
- Hoje é o jogo, não esquece tá? - Ele fala animado.
- Vamos estar todos lá, se lembra de se concentrar na bola, deixa as gatinhas pra depois, entendeu campeão? - Ele assente quando eu seguro seus pés e o coloco de ponta cabeça.
- Você também vai mamãe? - Ele indaga alegre.
- Claro Amor, vamos lá torcer por você. - Nina rir tombando a cabeça.
Hunter comemora enquanto o ponho sentado em sua cadeira.
O pirralho de oito anos que foi o primeiro a nascer, nos dando um enorme susto por vim com apenas seis meses de gestação, ele foi o primeiro bebê dessa casa e é sem dúvida o menino mais amável e carinhoso que conheço, tanto com os irmãos quanto comigo e com sua mãe.
VOCÊ ESTÁ LENDO
◇🌸My Teacher Daddy🌸◇
RomanceNina é uma infantilista que nem sempre é tão normal quanto parece ser, educada e gentil sempre, ela não esperava que um "grande" homem fosse despertar interesse ou até mesmo desejo nela. Hugo é um professor, humor e carisma são coisas muito comuns n...