♡43♡ Epílogo.

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Dez anos depois.

Hugo Santnelle.

- Ei, seu pulguento. Para de comer meus sapatos. - Tiro meus sapatos do chão os colocando acima do alcance dele.

Luke já é capaz de arrancar minha mão com apenas uma mordida, está tão grande que tivemos que aumentar a cerca de casa pela sexta vez.

- Hum, bom dia. - Nina fala se sentando na cadeira da cozinha sonolenta, o carequinha de olhos escuros já parecia estar com a pilha toda em seu colo.

- Bom dia meu anjo. - Falo me aproximando para lhe dar um beijo, me abaixo para beijar o rosto de Otto que já tem seus olhos arregalados e um sorriso banguela pela manhã.

O pequeno menino de dois meses é a pessoinha mais quieta dessa casa.

- Bom dia meninas. - Nina rir ao ouvir pequenos pesinhos correndo pela cozinha.

- Bom dia mama. - Ouço estalos de beijos enquanto tento terminar de fazer as panquecas. - Papa, papa. - Sinto minha cauça ser puxada e duas semelhantes vozes me chamarem freneticamente.

Não me lembro qual foi a última vez que acordei sem ser assediado dessa forma.

- Eu já não dei café da manhã para vocês duas? - Indago pegando Maya e Aylin, coloco-as em suas cadeirinhas, dando um beijo em cada uma.

Maya enérgica como sempre, logo de manhã já é capaz de fazer um furacão pela casa e Aylin tentando despertar enquanto toma seu suco, sorrio vendo elas tentarem tirar o cabelo loiro do rosto, a cabeleira loira bagunçada pela manhã sem dúvida é a coisa mais comum dessa casa.

Olho para Nina que nem ao menos luta contra o cabelo mais, ela apenas deixa Otto brincar com seus cabelos bagunçados enquanto ela tenta tomar seu café sem cair de sono.

- Papa, eu quelo panquecas! - Maya sorrir faminta.

Eu lembro claramente de já ter dado café da manhã para elas.

As gêmeas idênticas de apenas quatro anos que são diferenciadas apenas por suas personalidades e seus olhos. Maya tem os olhos da mãe, pequenas joias esmeraldas cintilantes, e Aylin tem os olhos azuis escuros como o mar, são as joias mais frágeis da casa.

Literalmente, já que as duas são os motivos de meus frequentes infartos.

- Bom dia mamãe, conseguiu dormir? - Olho para a figura sorridente que entra na cozinha apressado.

- Bom dia querido, eu dormir bem não se preocupe. - Nina beija a cabeça do pequeno de cabelos negros e olhos verdes.

Ele não poderia puxar apenas os olhos da mãe, mas também suas bochechas altamentte mordiveis e seu sorriso amável.

- Bom dia pai. - Ele corre até mim e eu já preparo meu ataque.

- Vem tranquilo, vem tranquilo. - Falo vendo ele abraçar minha cintura, faço cócegas ouvindo suas gargalhadas.

- Hoje é o jogo, não esquece tá? - Ele fala animado.

- Vamos estar todos lá, se lembra de se concentrar na bola, deixa as gatinhas pra depois, entendeu campeão? - Ele assente quando eu seguro seus pés e o coloco de ponta cabeça.

- Você também vai mamãe? - Ele indaga alegre.

- Claro Amor, vamos lá torcer por você. - Nina rir tombando a cabeça.

Hunter comemora enquanto o ponho sentado em sua cadeira.

O pirralho de oito anos que foi o primeiro a nascer, nos dando um enorme susto por vim com apenas seis meses de gestação, ele foi o primeiro bebê dessa casa e é sem dúvida o menino mais amável e carinhoso que conheço, tanto com os irmãos quanto comigo e com sua mãe.

◇🌸My Teacher Daddy🌸◇Onde histórias criam vida. Descubra agora