— Jimin? — Chamei enquanto caminhava pela casa, olhando ao redor para localizá-los com pressa. E após alguns passos, o loiro apareceu um pouco assustado. — Tudo bem?
— Tudo... Tudo bem — sorriu fechado. — Por que não estaria?
— Você é que me diz — dei de ombros. — Estava tão frio hoje cedo.
— Eu estou com muito trabalho acumulado, só isso.
— Podemos conversar lá no nosso quarto? — Pedi.
— C-Claro — o mais velho me seguiu até o nosso cômodo e fechou a porta. Sob o seu olhar atento cravado em mim, sentei na cama e retirei os meus sapatos. — O que quer falar?
— Eu quero te fazer um pedido.
— Pode fazer.
— Estou percebendo que você está passando por um momento conturbado no trabalho e não quer me dizer, mas...
— Amor — me interrompeu —, esse é um assunto...
— Mas eu não vou permitir que me trate do mesmo modo de antes — continuei sem me importar em interrompê-lo. — Hoje você fez isso e eu não vou admitir — mantive o tom firme. — Eu definitivamente não quero mais aquele Kevin Park que se fechou por causa da droga do trabalho.
— Não quer? — Seus lábios ergueram-se em um sorriso contido.
— Claro que não — franzi o cenho. — Acha que vou querer um homem controlador de volta? — Park riu fraco antes de negar com a cabeça. — Mereço alguém melhor, lembra?
— Claro que lembro, meu amor — Jimin riu e se aproximou. — Eu só estava confuso, precisando de um tempo sozinho.
— Se precisar de mais espaço, eu dou.
— Você é a melhor mulher desse mundo, (s/n) — levou as duas mãos até as minhas bochechas e as acariciou por um breve momento. — Não canso de dizer.
— Bobo — murmurei. Sem cerimônia, Park abaixou-se logo à minha frente e passou a massagear os meus pés. — Ah, isso é tão bom...
— Deita que eu vou te ajudar — ele disse sorridente e eu não podia acreditar que aquele homem que estava mal-humorado no elevador era o mesmo que estava aqui agora. Às vezes até me parecia que eram duas pessoas bem distintas que trocavam de lugar. — Soube que você caminha demais pela PLC e acho que isso deve estar acabando com os seus pezinhos — Park falou baixo, concentrado na massagem. Eu ri alto. — O que foi? — Sorriu enquanto me olhava.
— Você falou de um jeito fofo.
— Não acha que está fazendo muito pela empresa? — Arqueou uma sobrancelha. — Eu posso interferir e pedir que o seu trabalho seja reduzido.
— Não, Jimin. Eu não quero — neguei com a cabeça para reforçar. — Prefiro manter o ritmo, está muito bom.
— É? — Ele riu. — Então eu fico feliz por você, amor.
— O que você estava falando com Romena quando cheguei? — Perguntei e o meu marido interrompeu a massagem no mesmo instante. — Era sobre tatuagens?
— Você ouviu? — Me olhou.
— Um pouco — dei de ombros. — Ela falava que não tinha problema em ter tatuagem e você disse que estava inseguro — recordei. — O que foi? Está pensando em fazer uma? — Ri desacreditada.
— É — Park sorriu minimamente. — É exatamente isso. Por quê?
— Você com tatuagem? — Franzi o cenho novamente e o loiro engoliu em seco. — Quando namorávamos, você disse que odiava isso.
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Impostor | Park Jimin
Fanfiction「 𝐅𝐢𝐧𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚𝐝𝐚 」 Eu estava frustrada, infeliz. Nem nos meus piores pesadelos imaginava que passaria por um momento como esse. Fiz inúmeros planos que não se cumpriram ao longo de dois anos completos de casamento e o pontapé inicial para os p...