— Eu... Eu vou te contar — engoli em seco e olhei ao redor para tentar recobrar a sensatez. Não posso deixar a (s/n) desesperada durante o evento, na frente de centenas de pessoas. — Só que não agora e nem aqui. Precisamos de um ambiente tranquilo e reservado.
— É tão sério assim?
— Não se assuste em antecipação, (s/n) — pedi, já preocupado com a sua provável reação ao ouvir tudo o que sei. — Eu estou nervoso com todo este cenário caótico e não consigo passar outro tipo de sensação pra você — decidi ser um pouco mais ameno para tentar dar algum conforto para ela. — Vou te falar o que descobri, mas só poderei fazer isso em dois dias.
— Como? — Franziu o cenho. — Por qual motivo?
— Eu vou precisar ir embora do país em três dias, que é quando a notícia de que o Kevin sofreu um acidente vai surgir na imprensa, e quero te encontrar no dia anterior pra te dizer algumas coisas.
— Por que não faz isso amanhã?
— Porque eu preciso recolher uns documentos e conversar com um advogado.
— Advogado?
— Quero saber até que ponto o Jisung pode interferir na minha liberdade no futuro.
— Ele nunca vai te denunciar.
— Não confio no meu irmão, (s/n) — neguei com a cabeça, convencido do que dizia. — Cheguei à conclusão de que ele não ama e não protegeria ninguém.
— Eu não vou deixar que o Jisung faça algo contra você, Jimin — as suas mãos seguraram a minha cintura, surpreendendo-me duplamente; tanto pela declaração quanto pelo ato. — Não vou.
— O que pretende fazer?
— Tenho uma... — Hesitou. — Uma forma de convencê-lo a não chegar perto da polícia.
— Céus... — Murmurei, chocado. Kevin era envolvido com outro tipo de manobra ilegal? — Não quero que se arrisque por mim. Jisung odeia a família inteira e certamente não precisa de muito pra te odiar também.
— Me entendo com ele, pode ter certeza — a sua firmeza ao afirmar me convenceu. Ela não apenas sabia de algo... (s/n) possivelmente provava algo. — Você estará seguro.
— Obrigado — a envolvi pelos ombros em um abraço forte. — Obrigado por se preocupar comigo mesmo depois de toda a mentira que ajudei a sustentar.
— Até certo ponto, você não tinha escolha — apertou os braços ao meu redor, pressionando-os um pouco mais. — Mas com o passar do tempo você pôde identificar que eu não te prejudicaria com os investidores e não identificou.
— Eu tinha muito medo, (s/n).
— Sei disso — se afastou para me olhar. O seu sorriso discreto me tranquilizou, pois me fez perceber que o assunto já não a incomodava tanto. — Você tinha medo de ser rejeitado por mim, de ver o meu olhar de decepção, de ouvir palavras duras... — Se interrompeu para respirar fundo. — E tudo isso realmente aconteceu porque era a consequência da sua atitude. Por mais que a intenção tenha sido boa, você enganou uma pessoa inocente de uma maneira... Absurda.
— Sim, eu concordo totalmente — suspirei. — Ah, (s/n)... — Busquei coragem e acariciei a sua bochecha esquerda. — Você é a pessoa mais preciosa, é a única parte boa dessa merda toda — o seu sorriso se tornou maior. — Por favor, me perdoa. Eu não soube, talvez por inexperiência, fazer o correto.
— Quem teria experiência em assumir o lugar do irmão? — Riu fraco, acenando negativamente com a cabeça. — Entendo que, quando aceitou, você imaginou que eu sabia de tudo, desde o fato de serem gêmeos até a troca.
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Impostor | Park Jimin
Fiksi Penggemar「 𝐅𝐢𝐧𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚𝐝𝐚 」 Eu estava frustrada, infeliz. Nem nos meus piores pesadelos imaginava que passaria por um momento como esse. Fiz inúmeros planos que não se cumpriram ao longo de dois anos completos de casamento e o pontapé inicial para os p...