𝐼 𝑏𝑟𝑜𝑢𝑔𝒉𝑡 𝑦𝑜𝑢 𝑏𝑎𝑐𝑘. - 𝓘𝓽𝓪𝓬𝓱𝓲 𝓤𝓬𝓱𝓲𝓱𝓪.

Is there no meaning to life? - Itachi.

Notas do Autor

oi, cap focado um pouco mais no Itachi. <3

me digam se gostam, ficarei feliz.

Capítulo 2 - Is there no meaning to life? - Itachi.

Itachi.

Nascimento... Morte... Nascimento... Morte... Essa era a cabeça do pequeno Itachi. Tinha em sua mente depois do que vira no campo de batalha. A vida surge e a vida se vai... Então este era o preço da humanidade? Mesmo sendo apenas uma criança, ficava intrigado com tudo que vira naquele dia na guerra, como a fragilidade humana se fazia presente a custo de conflitos que aqueles que estavam a lutar, talvez, não entenderiam. Sua mente girava em torno dessas questões que pareciam cedo demais para serem entendidas, afinal, era apenas uma criança de seis anos de idade.

Estava andando, com sua cabeça cheia de questionamentos depois daquele dia, após ouvir que a vida não tinha sentido por um dos maiores shinobis da aldeia e ver o contexto que seu irmãozinho amado iria nascer. Sem perceber, o que estava fazendo consigo mesmo, o pequeno se jogara no penhasco do rio Nakano, como uma forma de tentar entender sob a velocidade que seu corpo caíra e seus cabelos voavam pelo seu rosto, viver... morrer... nascimento... morte... então, se deu conta que iria morrer ali. Pensou qual impulso teria sido tomado, afinal, não era um suicida, pelo menos, não naquele ponto da sua vida.

Tentava segurar-se com duas kunais, arrastando-as nas rochas que compunham o penhasco enorme, sem sucesso. Fazia aquilo, mas não conseguia e já estava ficando aflito, iria morrer antes de seu irmão estar em vida, como uma criança estúpida que era. Simplesmente, aceitou qual seria o seu destino, fechando seus olhos. Era o preço do nascimento.

Alguns minutos depois, o pequeno Itachi percebera que estava vivo e não sentia dores que apontassem que teria sobrevivido a um grande impacto na beira pedregosa do rio. Lentamente, ao abrir seus olhos percebeu uma existência curiosa ao seu lado, era uma menina. Uma menina que era um pouco menor que ele, tinha longos cabelos castanhos, que eram lisos e iam formando ondas em suas pontas. A menina tinha um rosto curioso, olhando o pequeno de cabelos pretos. Seus olhos eram grandes entre um cinza, diferente de tudo que já havia visto e sua boca tinha o desenho perfeito, no arco do cupido de seus lábios. O que chamava atenção de Itachi, era que ela parecia tão nova e se vestia com roupas de treinamento ninja, como se já fosse uma. Impossível.

Ela, ao perceber que ele abrira os olhos, o observou por um tempo, ele era uma criança, parecia não ser nem dois anos mais velho que ela, tinha cabelos escuros, assim como seus olhos, não estava vestido como um ninja, afinal, devia ser apenas uma criança aventureira sem treinamento para cometer uma atitude daquelas. Ela também não podia falar tanto, estava fora do "seu campo", que era dentro do selamento próximo ao rio Nakano, onde vivia com sua família e saíra dentro dele para ficar treinando a beira do rio, que foi onde aquela cena aconteceu.

Ela ouviu o barulho de algo se arrastando pelas pedras, um menino, tentava segurar-se, aparentemente, havia caído lá de cima, parecia estúpido aquilo para ela, mas lembrou que ele era só uma criança como a mesma. Correu com toda sua velocidade sob as rochas do penhasco e com toda força que tinha segurou sua mão. Ele estava de olhos fechados, parecia ter desmaiado, talvez, com medo ou pelo vento forte que aquela queda trazia para o seu rosto. Agarrou sua mão com força e firmeza, ele era pesado, era maior que ela, fazendo com que ela concentrasse o máximo do seu chakra em suas mãos e pés.

Itachi pov's on:

Resolvi quebrar o silêncio, mesmo que com vergonha daquela situação, teria sido salvo por uma garota menor que eu? Como? Ainda pensei mais um pouco se ela estava achando que eu não teria amor a própria vida, pela maneira que ela me olhava, mas aquilo eram só hipóteses em minha mente, precisava mesmo perguntar o que aconteceu. - Hum... eu caí... me desequilibrei... quem é você? Sabe me dizer o que aconteceu? - Estava claramente desconcertado com a situação, além de não ser muito bom de conversar por ser uma criança calada, desde sempre.