Notas do Autor
oii, gente, cap curto, porém VEM AÍ. só não criem expectativas demais, pois será agridoce.
aaaa, finalmente meu notebook chegou da autorizada, então, estou fazendo as correções dos erros ortográficos de todos os caps anteriores. peço perdão quem leu errado :(
bjsss <3
Capítulo 18 - Making mistakes.
Nymeria.
Nymeria pov's on.
A Vila da Cachoeira já se fazia visível aos meus olhos. Andava calmamente, encapuzada, não poderia transparecer que era uma kunoichi em hipótese alguma. Esse era o problema de investigar vilas ou cidades. Não posso usar Mokuton para fazer um pequeno local para ficar, como de costume. Tenho que achar uma pousada para a hospedagem, para depois averiguar se aqueles dois estão aqui ainda.
Depois de me instalar em um estabelecimento simples, porém limpo e confortável, fui dar uma olhada pela pequena aldeia. Mantinha o capuz da capa em minha cabeça e ocultava ao máximo meu chakra. Enquanto caminhava, me perguntava aonde dois criminosos estariam.
Analisando a situação que foram a Konoha, eles não pareciam do tipo que andavam na surdina. Também há o fato do manto da Akatsuki ser bem fácil de se distinguir. Decidindo que, primeiro investigarei normalmente, então, se não houver nenhum sinal deles, usarei o Sennin Modo.
Podia estar sendo bem mais rápida usando meu senjutsu, mas presumo que ele está aqui. Consigo sentir seu chakra mais perto do que senti nesses últimos sete anos. Isso me deixa, ridiculamente, ansiosa. No entanto, ele não podia saber que eu estava aqui.
Passando por um pequeno bar, senti-o um pouco mais perto. Suspirei, adentrando aquele antro cheio de bêbados, alguns shinobis, velhos e mulheres servindo. Senti uma imediata raiva vendo o quanto as funcionárias estavam sendo hiper sexualizadas pelos clientes.
Sentada à beira do balcão, tentava averiguar se ele estava aqui. Rolando os olhos, não conseguia ver mantos pretos com nuvens vermelhas. Entretanto, me sentia observada. Será possível que estivesse transformado? Talvez.
Pedi só algo para me alimentar, pois não tinha feito isso ainda desde minha chegada e, então, saí do bar. Falta de sucesso, eu diria. Sentia sua presença tão próxima naquele estabelecimento, mas nem sinal dele e de seu parceiro ali.
Talvez fosse esdrúxulo cometer tal ato, mas o que ele faria se soubesse que eu estou aqui? Estou ocultando meu chakra desde que cheguei. Tentaria me atacar, por acaso? Provavelmente não, já que não fez isso em todos esses anos. Fugiria? Itachi não era de sair correndo de situações, mesmo com a estranheza dos acontecimentos em Konoha recentemente, ele deu sua cara a tapa em aparecer por lá.
Num ato rápido, parei de me ocultar, mantendo somente a capa e o capuz. Por óbvio, não quero demonstrar que estou atrás de investigá-lo. Entretanto, talvez tudo que eu esteja pensando seja mera expectativa. Bem capaz de que me sentindo próxima, só corra para longe, como há bastante tempo tem feito.
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Provavelmente, já esteja na hora de usar o Sennin Modo. Itachi estava por perto, isso era verídico, mas estava se escondendo muito bem. Também, talvez, já saiba que eu estou aqui, mesmo que isso, para ele, não signifique absolutamente nada.
Quando comecei a me concentrar para ativar o senjutsu, avistei por de baixo do capuz duas figuras estranhas. Interrompi o processo. Dois homens altos, um especialmente, alto demais. Seus rostos estavam tampados por grandes chapéus de palha com fitilhos brancos. Suas capas marrons iam até quase os pés.
Sem pensar duas vezes, caminhei lado a lado, com o mais baixo dos dois. Nunca mais havia o sentido tão próximo. Era ele, sem dúvidas. Meu coração ficou um pouco nervoso dentro dos segundos que cruzamos entre todas as pessoas da vila. Minhas mãos suavam. Só alguns segundos me deixavam assim por causa de um antigo amigo.
O grande homem ao seu lado devia ser Kisame Hoshigaki. O manto marrom devia ser para esconder o característico traje da Akatsuki. Apesar dos chapéus ridículos impedirem totalmente a vista de seus rostos, com o tamanho que ele foi caracterizado a mim, com certeza, era parecido com aquele.
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Voltei para a pousada para um bom banho e pensar em como escutarei os planos daqueles dois, debaixo do chuveiro. A água quente caía no meu corpo, molhando o enorme cabelo que caía pelas curvas da minha cintura.
Infelizmente, ao invés de pensar em alguma estratégia, só me pegava lembrando de mais cedo. Ele havia crescido bastante. Estava mais alto que eu, como sempre. Imaginava seu rosto, se era tão bonito, como já era aos seus 13 anos de idade. Que idiota. Me perguntava se seu jeito havia mudado completamente para o de um assassino, ou se havia um resquício de toda a humanidade que antigamente nele havia.
Baka. Eu e este meu hábito de me importar tanto com essa pessoa. Depois dele pecar tanto contra meus princípios, eu ainda conseguia ser boba o suficiente para imaginá-lo assim. Nem a maior força que existia em mim conseguia interpretá-lo como ele era realmente, e isso é uma droga. Me questiono se é por causa da promessa que o fiz há muito tempo, sobre estar ao seu lado sempre.
Quando finalizei o banho, coloquei um simples pijama confortável para descansar. A viagem foi longa e a escolha por investigar de imediato fritou um pouco meu cérebro. Amanhã, usaria o senjutsu para saber sua exata localização nessa aldeia e ficarei atenta em não ser pega o espionando.
Deitada na cama do quarto simples, olhando para o teto, vejo um corvo na janela que deixei aberta. Ativei o sharingan, de imediato, para ver se não era ele que estava usando aquela transformação. Não era. O corvo carregava uma mensagem, como se estivesse sido controlado apenas para isso e não para me observar.
Peguei o pequeno papel em sua pata, relutando abrir. Eu estava com medo? Não, era pior que isso. Eu estava ansiosa por sua mensagem, como se significasse algo bom. Sendo que não era.
"Me encontre ao anoitecer, na cachoeira, nos arredores da vila. - Itachi Uchiha". Ao desenrolar, prestei atenção em cada palavra que havia ali. Era curto e claro. Ele realmente sabia que eu estava lá e queria ficar cara a cara comigo.
Eu devia me preparar para combate? O inimigo não me chamaria assim tão descaradamente, a não ser que me subestimasse tanto. Devia parecer tranquila? Não tenho ideia. Somos inimigos? Somos amigos ou meros desconhecidos? Não sei. Não sei. Não sei.
Lia aquilo várias e várias vezes. Estava me chamando, realmente? Era só uma isca para tentar me matar e acabar todos seus antigos vínculos de vez? Depois de tantos anos e de nenhuma resposta, aquele bilhete era como fôssemos duas crianças que mandavam mensagens para se encontrar secretamente.
A dúvida de como agir ou reagir explodia meus miolos. O ponto de interrogação se aquilo seria um chamado para uma conversa amigável, diplomática ou uma ameaça dizendo para eu sair do seu caminho, assim como, em todos esses anos que se passaram.
Quando essa missão saiu tanto dos trilhos? O intuito era para não ser percebida, mas eu me deixei levar pelo rompante de estar perto de Itachi, deixando-o ficar ciente que eu estava por perto. Que idiota por ter subestimado sua inteligência. Pelo menos nisso, parecia não ter mudado nada.
Deito de braços abertos na cama, com o bilhete em uma das minhas mãos. Fecho meus olhos, pensando na besteira que fiz. Como ia investigar agora? Tentando pensar em como conversar olhando nos olhos de alguém que não pareço conhecer mais. – Devo perguntar pessoalmente suas intenções? – Digo a mim mesma.
Notas Finais
oii, espero que estejam gostando. me digam <3
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𝐼 𝑏𝑟𝑜𝑢𝑔𝒉𝑡 𝑦𝑜𝑢 𝑏𝑎𝑐𝑘. - 𝓘𝓽𝓪𝓬𝓱𝓲 𝓤𝓬𝓱𝓲𝓱𝓪.
FanfictionPode parecer absurdo, mas eu passei minha vida inteira de maneira secreta por Konoha. Não como uma bandida ou como uma nukenin que vive pelas sombras, eu era a arma, a chama da vontade do fogo. Vivia num isolamento, numa vida repleta de treinos árdu...