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VICENTE BRAGANÇA

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VICENTE BRAGANÇA.

Eu poderia dizer que eu estava sonhando, mas não era, era real, eu tinha finalmente conseguido!

Sinto o meu corpo todo dolorido, pegajoso, exausto, abro os meus olhos devagar me acostumando com a claridade que adentrava o lugar. Minha mente estava um pouco confusa, nebulosas com flashs de acontecimentos de ontem, me espreguiço sentindo todos os meus ossos estalarem.

" Caramba...estou acabado." Penso.

Me sento na cama olhando para o quarto espaçoso, feito em madeira, agora todo bagunçado com roupas espalhadas pelo chão, cobertas, até vasos. Olho para o outro lado da cama e quase caio da cama ao ve-la ali, deitada nua, dormindo serena.

" É real! PUTA MERDA!" penso me levantando da cama rápido, sem acorda-la.

Procuro pela minha cueca entre as roupas, encontro e visto correndo. Paro na beira da cama e a fito um pouco admirado, com um calor no peito, ela era linda até dormindo com os longos cabelos negros espalhados pelo travesseiro branco, a pele morena, sedosa, com algumas marcas da noite da passada.

" Que mulher perf...ACORDA VICENTE!" Me repreendo mentalmente.

Procuro pelo meu celular, encontro ele no bolso da minha calça jeans, desbloqueio ele e rapidamente tiro uma foto dela dormindo sem nudez nenhuma, só do seu rosto sereno. Eu penso várias vezes enviar a foto para os meus irmãos no grupo que todos nós temos, mas algo me impede, me detém de fazer tal ato, eu só deixo a foto salva e desço em direção a cozinha da cabana.

Eu mandei construírem essa cabana na Fazenda em meio a floresta que fica mais no limite final das nossas terras, o intuito era ter um lugar tranquilo para ficar quando eu precisa-se de um tempo ou um pouco de paz. Me ajudou muito quando aconteceu aquela história toda com a minha irmã, lembro que fiquei dias aqui, mas jamais trouxe mulher nenhuma para cá, era o meu canto somente.

Não sei o que deu em mim de traze-la para cá, devo ter pensado com a cabeça de baixo e o resultado foi esse. Mas agora já foi, eu queria uma noite com ela e consegui, seguiria com a minha vida e ganharia aquela aposta, estava tudo certo.

Ou nem tanto, só que eu estava cego e não enxerguei...

Procuro nos armários da cozinha pela chaleira para fazer café, o meu dia não começava sem uma boa xícara de café. Ao encontrar eu encho ela com água e coloco em cima do fogão para ferver, aguardo encostado no armário lendo as mensagens carinhosas dos meus irmãos, lidaria com eles depois.

Ouço passos descendo a escada, deixo o meu celular no armário e olho para a entrada da cozinha a vendo surgir enrolada no lençol branco, com os cabelos um pouco desarrumados e o rosto ainda inchado pelo sono, não consigo me conter e olho para o seu corpo sabendo que por debaixo daquele lençol ela estava nua, sem nada, só de pensar o meu membro pulsar na cueca boxer querendo novamente estar dentro dela.

UMA APOSTA...UM AMOR (CONCLUÍDO).Onde histórias criam vida. Descubra agora