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BÁRBARA BRANDÃO

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BÁRBARA BRANDÃO.

Já faz dias que a minha vida é movida pela ansiedade, desde que Vicente Bragança me convidou para jantar eu espero a confirmação dele, alguma mensagem ou ligação, mas não recebi absolutamente nada, o que me deixa irritada e brava. Se ele não tinha intenção nenhuma de sair comigo realmente, por que convidou? E eu como uma verdadeira idiota acreditei, cai no conto do vigário e esperei por sua mensagem igual uma boba.

- Idiota, Idiota, Idiota! - me xingo socando o travesseiro com raiva.

A vontade é de socar a cara dele, mas eu não queria ir presa, então terei que extravasar a minha raiva no pobre do travesseiro. Se eu encontrar aquele idiota na minha frente, farei ele se arrepender até a terceira geração dele.

Por culpa dele eu sequer ando me concentrando direito no trabalho, a ansiedade é a inimiga da perfeição o que resultou em desastres nas peças de roupas que estou criando, por isso por dois dias me isolei em casa para melhorar...e não matar ninguém.

Pelo menos uma coisa realmente boa aconteceu naquele dia, eu pude conhecer a minha avó, saber que uma parte da minha mãe ainda está viva e tão perto me trás uma sensação calorosa de ternura e paz. Mas eu ainda não contei ao meu pai, nem sequer as minhas irmãs, terei que fazer isso.

E farei agora.

Ainda era cedo, por volta de 6:30 da manhã, eu já estava desperta por que tive um sonho com aquele cafageste, isso fez o meu humor se tornar negro. Ignoro os resquícios de excitação em meu corpo pelo sonho e me levanto da cama, deixo o meu quarto para trás e sigo até os das minhas irmãs.

O primeiro quarto que entro é o da Elena, assim que entro eu tropeço em uma pilha de roupa suja no chão.

- ELENAAAAAA! - grito, ela se senta na cama assustada. - No meu quarto, JA! - falo séria.

Deixo seu quarto me desviando da pilha de roupa suja que quase quebrou meu pé, ao sair encontro Lisa e Cecília com as cabeças para fora do seus quartos com cara de sono.

- O-O que está acontecendo? - Lisa pergunta e boceja sonolenta.

- No meu quarto, as duas. - falo e retorno ao quarto.

Me sento na cama a espera de todas, penso em mil jeitos de dizer o que tenho a contar, só espero que dê tudo certo.

- Você acordou com o que no corpo? - Elena adentra o meu quarto e se joga na minha cama. - Não precisava gritar daquele jeito, meu coração quase parou. - reclama.

- Precisava sim, você não acorda nem que essa casa caísse! E outra, trate de limpar aquele quarto, tropecei em uma pilha de roupa suja que quase custou o meu pé! - falo brava.

- Não mandei entrar, entrou por que quis. - Elena resmunga de olhos fechados.

Jogo um travesseiro nela que se senta abruptamente e me olha brava.

UMA APOSTA...UM AMOR (CONCLUÍDO).Onde histórias criam vida. Descubra agora