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BARBARA BRANDÃO

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BARBARA BRANDÃO.

A noite tinha sido única, tão intensa e prazerosa que me fez deseja-lo no dia seguinte e não resistir as suas investidas e toques. Até parecia que o meu corpo já não correspondia a mim somente, mas a ele, seus toques me acendiam, suas palavras me deixavam com vontade, tudo que vinha do poderoso Vicente Bragança era avassalador em mim.

Mas quando o sexo acabou, os desejos foram saciados e aquela chama acabou, a realidade caiu como uma pedra em mim me devastando, foi somente uma noite, não se repetiria mais. O caminho até a Fazenda eu fui lutando contra o ímpeto de olha-lo e ceder as minhas vontades, lutei para não lembrar da nossa noite, esquecer tudo, e falei para mim mesmo que já tinha acabado.

Mas eu estava sendo tola, eu queria novamente, queria transar com ele, queria senti-lo mais uma vez, queria tocar seu corpo forte, marca-lo como ele me marcou, mas Vicente era um homem de palavra e eu sabia bem disso. Fora que ele era um libertino nato, na noite que tivemos isso ficou bem explícito, o sexo sujo e as palavras de baixo calão só mostraram que ele era aquele típico homem que fazia a loucura das mulheres, mas depois seguia em frente sem olhar para trás, esquecia totalmente tudo que houve, não ficava novamente com a mesma mulher.

Esse tipo de homem era perigoso, pois eles tinham uma tendência a quebrar corações que nunca mais seriam o mesmo. Eu já tive o meu coração quebrado várias vezes, eu não queria que Vicente fosse mais um, então neguei seu pedido de continuarmos transando pois eu sabia que se eu cedesse no final eu sairia ferida, e isso era algo que eu não quero.

Contínuo a caminhar em direção ao casarão lutando contra a vontade de me virar para trás e gritar por ele, gritar que sim eu quero continuar com ele, quero transar novamente. Mas não faço isso só sigo o meu caminho mesmo ouvindo sua caminhonete se afastar, mesmo que uma leve dor tenha assolado o meu peito quando ele partiu.

Assim que me aproximo do casarão eu apresso os meus passos e entro em casa, olho para os lado e ouço atentamente para ver se tem alguém aqui ainda ou estão todos fora, só ouço a Maria cantando na cozinha e nada mais. Subo correndo para o meu quarto, o meu refúgio, querendo ficar sozinha um pouco para digerir tudo que aconteceu nessas poucas horas, eram tantas coisas.

Me tranco no quarto o vendo da mesma forma que deixei, retiro os meus sapatos os deixando próximo a cama e sigo direto para o closet para trocar de roupa, visto uma camisa branca justa e um short jeans folgado, enquanto eu me trocava eu me olhava no espelho e via resquício da nossa noite na minha pele aquilo fazia aquela dor crescer um pouco só.

Escondo as marcas com um pouco de maquiagem para as minhas irmãs não comentarem, por mais que Vicente tenha razão em dizer que eu sou adulta e não devo satisfação a elas, eu me importo com o que elas acham  então prefiro evitar as brigas que podem acontecer. Quando saio do closet eu penso em ficar no meu quarto, debaixo do edredom, assistindo filmes, sozinha no meu canto, mas os meus planos vão por água abaixo assim que ouço batidas na porta.

UMA APOSTA...UM AMOR (CONCLUÍDO).Onde histórias criam vida. Descubra agora