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BARBARA BRANDÃO

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BARBARA BRANDÃO...

Os toques dele são como fogo que me queimam, me consome, me fazem arder por ele, seus beijos são carícias prazerosas que me deixam mais excitada, entregue e pronta para ele. Vicente me beija com fervor, faminto, me agarrando, me marcando, se entregando a mim como eu estou entregue a ele, nessa cama damos vazão ao nossos desejos e ao prazer.

Quando ele me penetra, me toma com força, dominância e carregado de tesão eu me entrego a ele de corpo e alma. O agarro o prendendo a mim enquanto sinto ele me preencher toda me dando um imenso prazer, um prazer sem igual.

Transamos até nos saciar e após um banho retornamos a cama onde a gente faz amor olhando um para o outro, deixando o sentimento falar mais alto. Exausto nós dormimos nus agarrados um ao outro, felizes.

No dia seguinte eu me desperto e me espreguiço sentindo o meu corpo moído, olho para o lado vendo Vicente dormir em um sono profundo com cabelos desgrenhados, lindo. Me sento na cama com cuidado para não acorda-lo, e fito ele acariciando seus cabelos com cuidado, admirando.

" Você é tão lindo..." penso encantada.

Quando sinto o meu coração disparar de um jeito que jamais aconteceu uma certeza recai sobre mim me assustando, apavorando. Me levanto da cama com pressa e saio a procura das minhas roupas, quando encontro eu as visto e pego todas as minhas coisas, antes de sair eu o olho pela última vez.

- Me desculpe...- sussurro com os olhos marejados.

Deixo a cabana o mais rápido possível sentindo o meu coração pesado, uma vontade imensa de chorar me assola enquanto caminho descalça em direção a Fazenda, para a minha casa. Sinto vontade de voltar lá, esquecer isso, mas não dá, quando sinto que é verdade o que sinto não dá para fingir esquecer.

Me aproximo da casa onde ele vive vendo ninguém ali, penso na minha avó e de ir conversar com ela, mas se ela me visse assim me encheria de perguntas que eu não responderia. Decido passar longe, evitar.

- Quer uma carona? - pulo assustada e me viro na direção da voz vendo William na varanda. - É um caminho longo. - fala.

- Está ai a muito tempo? - pergunto.

- Acabei de sair e a vi andando parecendo temer algo. - ele apoia uma xícara no beiral da varanda. - Quer uma carona? - pergunta novamente.

- Aceito. - respondo sem graça.

- Vou pegar as chaves. - ele fala recolhendo a xícara e entrando na casa novamente.

Espero próxima a escada vendo o sol já iluminar as plantações de soja ao longe, vejo alguns funcionários perambulando pela propriedade iniciando mais um dia de trabalho. William retorna poucos minutos depois com a chave, entramos em seu carro e partimos rumo a minha casa.

- Posso fazer uma pergunta? - ele quebra o silêncio me olhando de esguelha.

- Faça. - incentivo séria.

UMA APOSTA...UM AMOR (CONCLUÍDO).Onde histórias criam vida. Descubra agora