29.

2.2K 265 26
                                    

BARBARA BRANDÃO

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

BARBARA BRANDÃO.
Continuação...

Assim que Francisco vai embora da minha loja eu decido encerrar o meu dia, então eu recolho e ajeito tudo e fecho a loja para ir buscar Lisa no serviço dela. Ao chegar em frente ao escritório onde ela trabalha eu permaneço dentro do carro a espera dela, eu não queria correr o risco de descer e entrar lá para dar de cara com Vicente, após nosso pequeno encontro de manhã eu preferia evitar.

Cerca de quinze minutos depois Lisa sai do prédio com uma cara nada boa o que me deixa em alerta, ao entrar no carro eu a vejo bufar irritada jogando sua bolsa no chão.

- Aconteceu algo? - pergunto temerosa dando partida no carro.

- Argh aquele babaca ignorante! - Lisa xinga irritada. - Acredita que eu fiz um trabalho impecável e ele disse que não estava bom? - fala me olhando.

- Sabe que ele só faz isso para irrita-la. - falo com a atenção centrada no trânsito.

- Eu sei e eu permito que ele me irrite! Os outros irmãos são amigáveis até, menos ele! - ela fala brava.

- Li não vale a pena se estressar, ele faz isso de propósito e sabe que vai irrita-la, se quer se vingar o irrite também. - falo virando a rua e acessando a estrada de terra.

- Sabia que você tem razão? Eu vou fazer exatamente isso! - ela fala empolgada, a raiva se dissipando.

Me mantenho calada, se ela causar algum ferimento nele eu não quero ter alguma parcela de culpa, quero ficar bem longe.

- Eu vou me vingar dele, vou irrita-lo tanto que ele não vai suportar e vai pedir desculpas por tudo que já fez. - ela continua a falar empolgada, maquiavélica.

Dirijo em silêncio para não dar mais idéia a ela, poucos minutos eu consigo avistar as cercas da Fazenda e logo após a nossa casa, estaciono em frente vendo o carro do nosso pai parado ao lado.

- Vou direto para o meu quarto. - Lisa fala séria descendo do carro rapidamente.

Com a minha bolsa em mão eu também desço e ligo o alarme do carro, ao chegar na varanda avisto Anna sentada em uma cadeira contemplando o horizonte.

- Oi Anna, está tudo bem? - pergunto.

- Oi Babi, estou bem sim...só pensativa. - ela sorri fraco olhando para mim. - Como você está? Eu..soube do desentendimento entre as suas irmãs e seu pai. - fala receosa, com compaixão.

- É..foi um pequeno desentendimento. - me aproximo dela me sentando em outra cadeira ao seu lado. - Ele não quis ouvir o que eu e as minhas irmãs tinhamos a dizer, sequer deixou a gente falar direito e ainda jogou na cara o fato da nossa mãe estar morta...nós sabemos disso Anna, sabemos que nossa mãe morreu e isso ainda é doloso para nós, por isso não tocamos no assunto e nem pensamos...mas o que ele fez hoje...magoou. - desabafo.

UMA APOSTA...UM AMOR (CONCLUÍDO).Onde histórias criam vida. Descubra agora