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BARBARA BRANDÃO

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BARBARA BRANDÃO.

Após nossa entrega na calada da noite e as revelações que me deixaram em completo choque, mas também em uma felicidade sem tamanho decidimos não retornar a festa, já não tinha mais graça para nós. Enviei uma curta mensagem as minhas irmãs avisando que estava com o Vicente, elas entenderiam que eu não voltaria para a casa nessa noite, sigo ele que ia em direção a sua casa.

Ao entrarmos tudo estava na mais completa escuridão e silêncio, ali não se ouvia o barulho da festa.

- Estão todos na festa? - pergunto baixo enquanto seguimos em direção ao quarto.

- Menos a Valentina, meu pai não gosta que ela vá então ela permanece aqui com a Rosa. - Vicente responde passando direto pelo quarto dele.

- Por que? - pergunto curiosa.

- Falariam demais e o meu pai odeia que a neta seja o centro de tudo. - ele responde parando em frente a uma porta rosa.

" Falariam sobre o grande segredo que ele esconde..." penso.

Eu ainda não sei exatamente o que é, fiquei tentada a questionar o meu pai para descobrir, mas acho que ele não falaria nada. Mas eu estou curiosa, muito curiosa, uma parte da história eu já sei, mas quero saber ela toda.

Vicente entra no quarto silenciosamente, mas logo sai sendo seguido pela minha vó que ao me ver ali abre um imenso sorriso.

- Ela dormiu faz um tempinho já, estava meio amuada e não quis dizer o por que. - Rosa fala ao fechar a porta. - Você está tão linda minha menina, uma graça! - ela acaricia e beija o meu rosto.

- Linda é pouco rosa, sua neta ultrapassa isso...- Vicente fala me olhando de um jeito intenso que me faz  corar.

- Ahh vocês dois, eu sabia...- ela olha para nós feliz, orgulhosa, mas seu olhar foca em Vicente. - Você! Eu o amo como se fosse um neto meu, te vi nascer,  crescer e se tornar o homem que é hoje. Mas ela é a minha neta, meu sangue, se fizer algo a ele se verá comigo entendeu? - ela fala ameaçadora.

- Vó! Não tem necessidade disso...- falo envergonhada.

- Tem sim, conheço esse rapaz e sei do que ele é capaz de aprontar. - ela fala séria.

Olho rapidamente para o Vicente o vendo um pouco sério, mas logo ele abre um sorriso enorme no rosto.

- Rosa, Rosa, fique tranquila. - ele fala abraçando ela.

- Tá bom, mas está avisado. Vou deixar os dois pombinhos, juízo! - ela fala séria e se afasta.

Nos encaramos por alguns minutos e rimos baixos para não acordar a Valentina, eu pensei que o meu pai faria algo assim não a minha avó. Seguimos em direção ao quarto dele ainda rindo, quando abrimos a porta o meu riso cessa de imediato.

UMA APOSTA...UM AMOR (CONCLUÍDO).Onde histórias criam vida. Descubra agora