Bárbara Brandão pode ser descrita como a mulher dos sonhos de todos os homens, tem uma beleza arrebatadora, um olhar hipnotizante e um corpo de levar qualquer homem á loucura. Mas também é uma mulher forte, persiste, corajosa e batalhadora, lutou de...
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BARBARA BRANDÃO.
O que eu mais queria ao chegar em casa era ir para o meu quarto e pensar, ter ficado frente a frente com Vicente em um momento de tamanha felicidade me abalou muito. Minhas irmãs não falaram nada após eu informar que eu contaria ao Vicente sobre a gestação, eu só não sabia quando farei isso.
Ao chegar em casa e pisar os pés dentro de casa eu sou imediatamente recebida pela Cecília e pelo meu pai que me olhavam ansiosos.
- Então? - meu pai pergunta sério.
- Gente, vamos deixar ela entrar primeiro. - Elena fala me fazendo rir.
Seguimos todos para a sala, eu me sento em uma poltrona e retiro os meus sapatos deixando os meus pés livres. Olho para o meu pai e Cecília e seguro ao ver os dois se segurando de ansiedade.
- Está tudo bem com os bebês, estão saudáveis, crescendo e com o peso ideal. O médico conseguiu descobrir os sexos hoje. - falo.
- São meninos? - meu pai pergunta.
- Não, são duas meninas e um menino. - Cecília fala convicta.
- Vocês erraram...- Elena e Lisa riem baixo. - São meninas! - anuncio sorrindo.
- OS TRÊS?! - Cecília pergunta incrédula.
- Os três bebês são meninas. - respondo feliz.
Cecília fica por alguns segundos chocada com a notícia, mas logo se abre um sorriso imenso em seu rosto e ela me abraça forte comemorando. Meu pai permanece sentado no sofá paralisado.
- Pai. - me aproximo dele, me ajoelho em sua frente e o olho nervosa. - O que foi? Não gostou? - pergunto temerosa.
- Eu amei filha, amei saber que serei avô de meninas. - ele responde sorrindo. - Só estou pensando que aquele traste do Vicente pagará os pecados dele. - acrescenta.
- Pai! - falo incrédula enquanto as minhas irmãs dão risadas. - Minhas filhas serão um anjo.
- Se for igual suas irmãs e você, acho que não. - meu pai diz sério.
- A minha enteada puxará a mim COM CERTEZA! - Elena fala convicta rindo.
- Se for, você não será madrinha. - falo seriamente.
- BABI, EU QUERO UM BEBÊ PARA EU MIMAR! - Elena fala aflita me fazendo rir.
Me sento do tapete da sala e passamos a conversar e rir, quando a minha barriga ronca de fome nos seguimos em direção a sala de jantar para almoçar. Meu pai pediu para Maria fazer um almoço caprichado, ele anuncia que será avô de meninas na maior alegria me deixando sem graça, Maria me parabeniza me abraçando, Anna fica um pouco aturdida mais também me parabeniza.
Almoçamos juntos e é lógico que eu repito a comida pela segunda vez, ando sentindo mais fome agora que a gestação está se avançando, fora que o sono é demais. Após a almoço eu sigo em direção a varanda para tomar um pouco de ar e relaxar.
