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VICENTE BRAGANÇA

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VICENTE BRAGANÇA.

Minha mente é só confusão e dor, mesmo ainda de olhos fechados eu consigo ter uma leve noção de que estou deitado, sinto outro corpo enroscado ao meu mas não lembro de ter trazido alguém para casa, na verdade eu não me lembro de muita coisa que aconteceu ontem.

Já desperto eu forço os meus olhos a se abrirem, mas a minha cabeça lateja forte me fazendo gemer de dor.

" Outra ressaca, maravilha!" Penso sarcástico.

Me mantenho na cama respirando fundo sentindo a minha garganta extremamente seca, sinto meu corpo pesado grudento de suor, mas me mantenho imóvel até o meu corpo melhorar.

Forço a minha memória para eu lembrar de algo, pois minha mente está tudo nublado, confuso. Flashes da noite passada começam a surgir, lembro de chegar com os meus irmãos no bar, de beber, da Bárbara dançando, da nossa pegação, do beijo, dela indo embora com aquele maldito, mas depois disso é só escuridão e coisas confusas.

" O que foi que eu fiz? Sinto que fiz merda!" Penso tenso com a respiração acelerada.

Sinto o corpo pequeno se remexer do meu lado praticamente se esfregar em mim, sinto os seios medianos pressionado contra o meu braço e braços fortes me mantendo preso.

- Bom dia amorzinho. - uma voz feminina murmura e tenta me beijar.

No mesmo instante a ressaca parece sumir, a dor de cabeça desaparece e o meu corpo reage de imediato. Me levanto da cama em um pulo quase caindo no chão, bato as costas na parede e praguejo baixo pelas pontadas fortes em minha cabeça.

- Vi o que está fazendo? Volta para cá.

Olho para a voz e o meu coração para por alguns segundos, minha alma sai e entra no meu corpo novamente assim que eu vejo quem é a mulher que eu me deitei.

" Estou morto..." penso.

- Mi..Mirella o que estou fazendo aqui? O QUE NÓS ESTAMOS FAZENDO AQUI?! - pergunto nervoso bagunçando os meus cabelos.

- O que? Como assim? - ela se senta na cama me olhando confusa. - Você não se lembra? - pergunta.

Forço a minha memória, mas nada me vêm, eu não lembro como vim parar aqui, o que ela está fazendo aqui? O QUE ACONTECEU?

" Onde estou para a falar a verdade?" Pergunto mentalmente.

Olho ao meu redor vendo que sem sombra de dúvida eu não estou no meu quarto, o cômodo é bem mais pequeno, mais feminino e estranho, não reconheço.

- Onde estamos? - pergunto sem olhar para ela.

- No meu quarto ora...- ela ri baixo se levantando da cama vindo até mim, nua, com um olhar cobiçador. - Vamos parar com essa brincadeira e voltar ao que estávamos fazendo ontem...- propõe tocando o meu peito.

UMA APOSTA...UM AMOR (CONCLUÍDO).Onde histórias criam vida. Descubra agora