Capítulo 21. Hoje e sempre

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Hemilton, Gruffin – 1829.

A sensação de tê-la sobre si, a pele quente das pernas dela sob a camisola em contado com o seu abdômen nu, estava fazendo-o ficar louco de desejo, e ela poderia sentir o volume dele aumentando sob o corpo dela. Caleb não queria força-la a nada, mas alguns beijos não fariam mal.

- Grace... – Caleb disse em um gemido nos lábios dela, a sua mão boa percorrendo as costas dela e pousando sobre o volume da bunda coberta pelo fino tecido da camisola.

- Caleb... – Ela gemeu em resposta, pousando uma mão no peito descoberto dele, o fogo começava a arder dentro dele. – Eu quero ser sua.

Ele se afastou e olhou nos olhos dela ao ouvir essas palavras.

- Por favor. – Ela falou, encarando os olhos dele. Ele pôde ver as bochechas coradas dela mesmo com a luz escassa. – Eu quero ser sua. Hoje e sempre.

Caleb se sentiu ficar ainda mais duro dentro dos calções com essas palavras dela, mas ainda sentia medo de fazer algo errado ou força-la a essa decisão depois de saber sobre os episódios traumáticos dela com o tio.

- Tem certeza? – perguntou ele. – Não precisamos fazer isso agora, podemos esperar. Não quero que se sinta obrigada...

Ela pousou um dedo sobre os lábios dele.

- Você não é como ele. Eu confio em você e quero isso com você... – ela fez uma pausa. – A não ser que você não possa, por conta do seu ombro ferido. Tem certeza que não sente dor?

Caleb abiu um sorriso e se sentou com ela no seu colo. Beijou os lábios dela e pousou as duas mãos nas laterais dos quadris dela.

- Se você quer tanto isso, senhora Campbell, me vejo no dever de atender ao seu pedido. – Ele abiu um sorriso e a beijou de novo. – E, não, eu não estou sentindo dor.

Grace assentiu e Caleb notou as sobras dançando no pescoço dela quando ela engoliu em seco e olhou nos olhos dele.

- Eu quero pedir uma coisa. – Ela disse com hesitação na voz. Caleb apenas assentiu e ouviu com atenção as próximas palavras dela. – Não quero... – ela engoliu em seco de novo. – Não quero ficar embaixo de você, isso me lembra de quando eu era pequena e meu tio... não quero. Sei que existem outras maneiras de fazer isso e talvez pudéssemos tentar.

Ele viu a dor do trauma no olhar dela e faria qualquer coisa para tirar dela aquela dor, mas a única coisa que estava ao seu alcance era atender ao pedido dela e mudar de assunto, então ele abriu um sorriso e tentou não soar irritado como sentia-se em pensar naquele assunto e no canalha do tio dela fazendo coisas inomináveis com ela, então ele indagou:

- Sabe mesmo, é? E como você sabe sobre isso?

Ela corou como um tomate, Caleb pôde notar isso perfeitamente, o que o fez sorrir ainda mais.

- Charlote tem uma quantidade de primas absurdamente grande em Glover e eu passava férias lá quando estava no convento. As que já eram casadas comentavam sobre essas coisas e eu acabei ouvindo algumas delas. – Grace disse com uma voz envergonhada.

Caleb assentiu e deu um beijo no ombro exposto dela, sentindo o cheiro floral da loção de banho que ela usou.

- E o que você sugere então? – ele perguntou em um sussurro contra a pele macia dela. – Devo alerta-la de que não estive com muitas damas, como muitos homens costumam fazer, portanto não possuo muita experiência nesse assunto.

Ele se afastou do ombro e deu um selinho nos lábios dela antes de seus olhares se encontrarem de novo.

- Uma vez... – a voz dela nada mais era do que um sussurro hesitante, parecendo indecisa se falava ou não, Caleb a olhou com atenção e correu as mãos pelas costas dela, começando a se sentir tentado a arrancar a camisola dela. – Uma vez, uma das primas de Charlote disse algo sobre a mulher ficar por cima do marido como em um cavalo e... você sabe...

Paixão ao pôr do solOnde histórias criam vida. Descubra agora