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Part 2 então...






Seguimos de carro pelo, o que pareciam horas, até chegar em uma floresta, de árvores altas em um cenário muito lindo, todas enfileiradas e que pareciam ser podadas com frequência. De uma hora para outra saímos da estrada e seguimos por um caminho que parecia uma montanha-russa cheia de buracos e ondulações.

"Se for para ninguém entrar com certeza conseguiu manter a discrição, isso é uma tortura! Estou ficando enjoada". Pensei comigo mesma.

Passando o que parecia uma eternidade finalmente aquele tormento parou, dando lugar a uma estradinha mais calma e agradável de se ver, e com certeza andar. Ao longe avistei algumas montanhas e pássaros no céu.

"Espero que meus pais estejam bem e seguros" de repentes me veio esse pensamento, o que me fez sentir um aperto em meu coração angustiado.

— Alô, sou eu pode falar._ Rapidamente me atentei para a conversa no celular em que o senhor Benjamin estava tendo.

— Sim, já estou com ela e voltando para a cabana, oque está acontecendo?_ Essa frase me deixou com um mal-estar por não saber ao certo o que estavam falando.

— Entendi, vamos precisar mandá-los para longe, de certa forma não me parece que eles vão ficar seguros por muito mais tempo._ Respondeu a alguém do outro lado.

— Entendi vou desligar.

— Você por acaso pode me dizer o que está acontecendo realmente?_ Finalmente tomei coragem em me pronunciar.

Por uns instantes acreditei que ele havia me ignorado, mas começou a falar depois de um longo suspiro.

— Os homens que estão com os ministros, deputados, etc. Estão fazendo exigências.

— Quais tipos de exigências, pedindo dinheiro?

— Se antes fosse isso._ (soltou um longo suspiro).

— Como assim? Se fosse isso? Não entendo._ "isso é muito estranho como assim eles não querem dinheiro".

— Eles querem que o presidente ordene que sejam disparados mísseis nucleares no Afeganistão e em outros lugares que possa haver grupos terroristas!_ Falou parecendo angustiado.

— Nossa! Para que isso? E as pessoas que não são terroristas que são de bem! Mulheres, crianças, idosos que já sofrem muito com as guerras que tem por esses lugares._ Falei apavorada.

— Por isso mesmo, por ter pessoas inocentes nesses lugares nós preferíamos que fosse dinheiro apenas.

— Senhor, estamos chegando._ Falou o motorista.

 Quando olhei para frente estávamos chegando perto de uma clareira e no centro dela havia uma cabana muito bela e muito grande com no máximo dois andares e com um belo jardim, envolta da mesma.

— Chegamos, esse vai ser aonde vocês iram ficar por um tempo._ "espera vocês?" pensei comigo.

— Como assim, tem mais gente lá dentro?_ Perguntei curiosa.

Perdida Na Guerra: Livro 1 - (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora