Briga
*Amélia.
Ao entrar naquele banheiro minhas angústias voltaram, sempre que eu estava sozinha eu sentia aquela tristeza não sabia se podia confiar nessas pessoas, era tudo tão confuso
— Eu estou tão cansada! Eu não aguento mais, eu quero meus pais novamente!_ Chorei desesperada, apenas o que eu fazia quando estava sozinha era chorar todos conheciam meus pais, mas ninguém me falava o que estava acontecendo o que eles eram como chegaram aqui.
Tomei um banho sofrido o cansaço daquele dia afetará não só meu corpo, mas minha mente estava fraca e cansada, sai daquele banheiro com os olhos cheios de lágrimas me sentando em minha cama eu estava com fome, porém, não estava preparada para sair daquele quarto devido ao meu estado. Me acalmei quando ouvi um barulho na porta que seria Sophia porém não queria demonstrar meus sentimentos para ela.
— Tudo bem Amélia!?_ Perguntou.
— Sim, estou. Estou um pouco cansada._ Respondi.
— Eh por acaso. Você tem filha?_ Perguntei curiosa.
— Sim, não a vejo há muito tempo, soube que ela está aqui, ainda não tive a oportunidade de falar com ela._ Respondeu receosa.
— Lana seria o nome dela?_ Lembrei de minha amiga.
— Sim, como sabe? Você a conhece!?_ Falou ficando agitada.
— Ah ela esteve comigo na cabana.
— Você deveria procurá-la._ Falei sugestiva.
— Sim, deveria, mas temo que não saiba como falar com ela!_ Disse desanimada.
— Não se preocupe, Lana não tem raiva de você. está mais curiosa sobre você! Ela não tem lembranças suas, não quer dizer que não goste de você._ Tentei parecer otimista.
— Eu compreendo! Ela era tão pequenina, que não me espanta não lembrar de mim!_ Falou triste.
— Se você a ama, não deveria atrasar essa conversa, acredito que você tenha bons motivos para tê-la deixando com seu ex marido._ Falei tentando ser compreensiva.
— Sim, eu a amo muito, e amei muito meu marido. Mas ele sabia que o meu trabalho não tinha como ser feito nada a respeito disso._ Disse triste.
— Não se preocupe, ela vai entender!_ Disse convicta.
Conversamos bastante até eu sentir mas fome me fazendo encerrar nossa conversa. Sophia era uma boa mulher e acreditava que ela fosse resolver seu problema com a ruiva logo, bom era o que eu esperava.
No refeitório era nítido a cara de desânimo dos colegas presentes, todos estavam exaustos e quase dormindo, suspiros se ouviam, mas ainda conseguia ouvir conversas baixas e desanimadas pelo ambiente. Peguei minha comida sorrindo amarelo para as cozinheiras e segui até a mesa onde meus amigos se esforçavam para ficar acordados, até mesmo Bethany não fazia questão de se pronunciar quando a vi deitar a cabeça na mesa, estava toda amarrotada, parecia que todos que estavam no refeitório só compareceu por causa da fome, porém desistiram de voltar para seus quartos.
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Perdida Na Guerra: Livro 1 - (Concluído)
ActionAmélia Foster é uma menina muito forte de 18 anos que enfrenta perdas e descobertas sobre seu governo e sobre seus pais perdida em meio a uma guerra aonde busca por vingança e justiça se vê cercada de pessoas novas e estranhas , tendo em vista com...