T w e n t y

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Meus dedos percorriam devagar por cima daquele abdômen bem definido, mas dessa vez, todo roxo e machucado

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Meus dedos percorriam devagar por cima daquele abdômen bem definido, mas dessa vez, todo roxo e machucado. Vinnie me mostrava as cartinhas e explicava o que era cada uma delas, mas minha mente estava ocupada demais criando varias possibilidades do que poderia ter acontecido.

Ele estava com dor, isso era fato. Mas, fingia que estava tudo sobre controle, porém eu conseguia ver suas expressões cada vez que se mexia.

Ele se deitou no meu colo e adormeceu enquanto eu massageava seus cabelos e nuca, estava totalmente desconfortável pra mim, mas nesse momento, o que importava era se estava bom pra ele.

Era estranho ter o Vincent assim tão perto de mim novamente, talvez seja porque não precisamos mais nos esconder ou pelo fato dele não ser mais meu cunhado.

Acordei primeiro do que ele e fui até o banheiro fazer minhas higienes matinais, vesti uma roupa confortável e assim que abro a porta do quarto, Poncho que já estava esperando na frente entrou correndo e pulou na cama ocupando meu lugar ao lado do loiro.

— Bom dia, Nai. – Maria disse ainda de costas.

Como ela sabia que era eu?

— Bom dia, Maria. Faz tempo que vocês chegaram? – pergunto nervosa.

— Agora são dez horas? – ela pergunta e eu assinto. — Chegamos às nove. – diz me entregando uma xícara de café.

— Obrigada.

— O Vinnie ainda está dormindo? – pergunta me fazendo engasgar com o café.

— Acho que sim. — digo baixinho e ela ri da minha reação.

— Eu sei das coisas que acontece dentro da minha casa, Nai. – Maria fala calmamente, fazendo meu coração disparar.

— Você sabia de tudo esse tempo todo? – pergunto com a voz falha.

— Estava nítido que havia algo entre vocês, o jeito que se olhavam e se tratavam. O Vincent sempre amou ficar aqui e quando ele quis ir embora, eu sabia que tinha algo de errado, conheço muito bem os meus filhos. Eu fiz ele se sentar aí nesse mesmo lugar que você está e me contar tudo. Foi aí que ele chorou dizendo que estava apaixonado pela namorada do irmão dele. O Reggie nunca te mereceu, mas o Vinnie merecia, por isso eu não me intrometi em nada. Mesmo sendo totalmente errado. Quando o Vincent me disse que achava que o Reggie estava te traindo no abrigo, eu fui atrás e tirei a prova disso. Por isso, te mandei ir no meu lugar aquele dia.

— Eu estou tão envergonhada. – digo tampando o rosto.

— Não tem mais nada que impeça vocês dois agora, bom, nem antes impediu. – ri fraco. — só quero que saiba que você tem o meu apoio.

— Mãe? – Reggie fala assustado ao vê-la na cozinha.

— Dormiram bem na minha cama? – Maria pergunta rindo e vejo Cassie corar imediatamente.

— Essa é a minha brecha. – falo saindo dali.

Volto para o quarto e vejo que o loiro já estava acordado brincando com Poncho, que entregava um brinquedo para o Vinnie jogar e ele ir buscar.

— Bom dia. – ele diz sorrindo com a carinha amaçada.

— Bom dia, acabei de tomar café da manhã com sua mãe enquanto ela me contava que já sabia de tudo sobre nós dois.

— Ela tem esse dom de descobrir as coisas.

— Você tinha que ver a cara do Reggie e da Cassie quando saíram do quarto dos seus pais e viram que eles já tinham chegado.

— Não acredito que eu perdi isso.

— Você não vai contar pra eles, sobre isso? – me refiro aos machucados.

— Não sei como fazer isso. – diz baixinho. — Se eu fizer isso, eles não vão me deixar voltar pra Los Angeles.

Então ele estava só de passagem novamente.

Depois do almoço o loiro avisou que ia jogar e voltou para o quarto enquanto os outros assistiam um filme de comédia na sala. Eu decidi que ia voltar para casa e como Cassie não queria ir, o Reggie disse que levaria ela depois.

Mesmo sendo sempre muito bem recebida, eu senti que já estava tempo demais ali e não queria incomodar. Reggie e Cassie insistiram pra mim ficar, mas eu neguei. Sai sem me despedir do Vinnie, seja lá por qual motivo ele voltou, não tinha haver comigo.

Eu estava chateada por saber que mais uma vez, ele ficaria aqui por um tempo indeterminado e não fixamente. Eu passei todos esses meses tentando esquecê-lo pra agora ele voltar do nada e me fazer questionar sobre tudo novamente.

Talvez a Maria não estivesse certa quando disse que não há mais nada para nos impedir dessa vez. Porque no fundo, a única coisa que sempre nos impede, somos nós mesmo.

*leiam o aviso abaixo, é importante*

Gente, quando eu fiz essa fic foi na intenção de ser bem curtinha, então agora eles tecnicamente ficariam juntos e já acabaria

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Gente, quando eu fiz essa fic foi na intenção de ser bem curtinha, então agora eles tecnicamente ficariam juntos e já acabaria. Mas, quero saber a opinião de vocês, querem que eu faça ela maior, com alguns dramas ou encerre no felizes para sempre? Kkkkk

my brother's girlfriend - vinnie hackerOnde histórias criam vida. Descubra agora