T h i r t y

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Eu estava dormindo quando o Reggie entrou praticamente quase arrebentando minha porta do quarto e com a respiração ofegante

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Eu estava dormindo quando o Reggie entrou praticamente quase arrebentando minha porta do quarto e com a respiração ofegante.

— Que caralho, Reggie. Eu tava dormindo. – resmungo cobrindo o rosto.

— Vinnie, a Nai ...

— Não quero saber sobre ela! – o interrompo.

— Ela sofreu um acidente de carro e está no hospital.

— O que? – praticamente grito e levanto em um pulo só.

— A Cassie acabou de me ligar, ela tá mal, Vinnie.

Era muita informação pra mim, a Nai tinha sofrido um acidente de carro, minha mãe estava andando de um lado para o outro ligando para o hospital enquanto meu irmão tentava ligar para os pais dela.

Senti minha vista ficar turva e me segurei na bancada da cozinha, meu corpo inteiro se estremeceu e eu apaguei ali mesmo.

Quando acordei, abri os olhos com dificuldade e percebi que eu não estava mais na cozinha de casa e sim em um quarto de hospital.

— Mãe? – sussurrei e a mesma veio correndo até mim.

— Oi, meu amor. Você desmaiou, como está se sentindo? – perguntou calmamente.

— Cadê a Nai, mãe? Como ela está? Eu preciso ir ver ela. – digo tentando me levantar da cama, mas ela me impede.

— Primeiro, você vai se acalmar. A Nai está aqui, fazendo alguns exames. Por enquanto, ninguém pode vê-la. Mas, assim que puder, irão nos avisar.

— O que aconteceu com ela?

— Ela estava dirigindo e aparentemente furou o sinal vermelho. Ainda não sabemos a situação dela, somente que fraturou alguns ossos.

— Meu Deus! – digo com a voz trêmula e começo a chorar desesperadamente.

— Ela vai ficar bem, eu prometo. – minha mãe diz me abraçando forte.

— E se ela não ficar? Eu disse coisas horríveis pra ela da última vez que a gente se viu, mãe. Eu estou tão arrependido.

— Vocês tinham brigado? – a mais velha pergunta e eu assinto. — Por que?

— Nada demais, coisa boba. – minto.

— Seja lá o que for, quando ela acordar, vocês vão conversar. Até porque assim que ela sair desse hospital, vai ficar lá em casa pra se recuperar.

— Lá em casa? – pergunto confuso.

— Os pais dela estão do outro lado do mundo, assim que souberam ficaram extremamente nervosos e o pai da Nai passou muito mal. Então, eu prometi que cuidaria dela para que eles não precisassem de preocupar ainda mais.

— Eu preciso saber como ela está.

— Tudo bem, fica aqui quietinho enquanto eu vou falar com o médico, ok? – pergunta e eu assinto.

Assim que minha mãe saiu e me deixou sozinho, eu simplesmente desabei. Eu não podia perdê-la, apesar de tudo, ela continuava sendo a coisa mais importante na minha vida.

— Ei, como você está se sentindo? – Reggie pergunta baixo entrando no quarto e pude ver seu rosto inchado.

— Péssimo.

— Mamãe foi falar com os médicos, está tentando descobrir alguma coisa sobre o estado dela. Eu fui até o local do acidente, o carro está demolido, Vinnie. – Reggie falou e senti uma dor imensa tomar conta de mim.

— Ela têm que estar bem, Reggie. Eu nunca vou me perdoar se algo acontecer com ela.

— Ela é forte, tenho certeza de que vai se recuperar. Eu vou chamar uma enfermeira e perguntar se você já pode ser liberado.

— Valeu. Mas, se ela disse quer não. Eu vou sair do mesmo jeito, não posso continuar aqui enquanto a minha garota está sozinha.

— Certo. Eu já volto. Ah, só mais uma coisa, acho melhor você ficar com isso, ela vai querer de volta. – O mais novo se aproxima e tira as presilhas que eu tinha dado do bolso

— Ela estava usando isso? – pergunto com a voz trêmula.

— Sim, na hora do impacto deve ter caído. Acho que isso custou muito caro, pra deixar jogado lá. Então, decidi pegar e te entregar. Você vai saber o que fazer.

Não demorou muito e uma enfermeira entrou no quarto e me deu alta, eu só assinei os papéis e nem me dei o trabalho de ouvir o que ela estava dizendo, somente sai correndo do quarto e fui até a sala de espera.

Minha mãe tinha dito que não conseguiu arrancar nenhum informação sobre ela e isso só aumentou ainda mais minha preocupação.

A mais velha entrelaçou sua mão na minha e levantou, me puxando junto com ela. Obviamente eu reclamei dizendo que não iria sair dali, mas ela não deu ouvidos e continuou me arrastando com ela.

Quando chegamos no local, reconheci ser uma pequena capela do lado de fora do hospital. Onde as pessoas acendiam velas e rezavam por seus entes queridos.

Mesmo sendo criado no catolicismo, nunca fui muito praticante. Fazia anos que eu não frequentava uma igreja e que não me ajoelhava diante a Deus. Mas hoje, eu sem dúvidas faria isso.

Não sei quanto tempo ao certo, fiquei ali naquela posição, implorando para que nada de ruim tivesse acontecido com a minha garota e devo ter feito no mínimo, umas dez promessas diferentes.

Quando voltamos para sala de espera, meu pai veio ao meu encontro e me deu um abraço apertado, disse que ela seria forte e que independente do que tivesse acontecido entre nós, isso seria superado. Assim eu espero.

— Acompanhantes da Senhorita Devora? – uma voz masculina ecoa pelo corredor, me fazendo virar no mesmo instante.

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my brother's girlfriend - vinnie hackerOnde histórias criam vida. Descubra agora