*A 4 anos*
- Eu vou embora... -Anuncia a garota de olhos cansados, jogando os cabelos para trás, enquanto Cristian dedilhava seus dedos no piano, era domingo de manhã, e noite passada Leila não quis se submeter a ele.
- Vai? Eu disse que podia ir?
- Eu não quero mais isso... -A garota ajeita a bolsa no ombro. - Eu disse à você... Eu quero uma vida, amar e ser amada.
- Eu não amo Leila...Se e é isso mesmo que você quer, eu sugiro que vá embora mesmo, eu consigo outra submissa em um estralar de dedos. Quem precisa de mim e você, e não o contrário.
Leila o olha, ela sabia que ele estava tentando magoa-la, estava funcionando. A algumas semanas eles conversaram sobre a garota querer um relacionamento normal, Cristian não levou a sério.
- Não me procure, ou Pesquise sobre mim, nada, eu quero distância de você senhor Grey. -Diz a garota colocando o contrato deles em cima da mesa, ela vira as costas e se vai, com a pequena esperança que ele a seguisse, ou pelo menos falasse para ela ir com Talyor.
Mas o homem não o fez, Leila pega o elevador, e desce até o saguão do Escala, olha para cima com pequenas lágrimas nós olhos e põe a mão na barriga dizendo:-Vamos ter uma vida...Longe dele. -A garota ajeita o casaco, e quando ia saindo escuta a voz familiar de Talyor:
- Vai para algum lugar senhorita?
Leila o olha, o homem era geralmente gentil com ela, nas poucas palavras que eles trocavam.
- Vou para casa Talyor. -Ela fala vendo pequenas gotas caindo lá fora, começara a chover, fazendo a mesma respirar fundo.
- Permita que eu a leve senhorita... Pode se resfriar.
- Eu acho que o senhor Grey não vai aprovar Talyor... Não quero te arranjar problemas.
- Ele não irá sair tão cedo hoje senhorita...E se a senhorita não contar eu também não conto.
Talyor diz num tom afetivo, ele conhecia aquele olhar, era o olhar de quem estava indo para sempre, era o olhar de uma menina desiludida. Leila sorri de leve, e tira a mochila dizendo:
- Podemos passar no Starbucks e tomar um grande copo de chocolate quente?
- Como quiser senhorita...
Eles vão até o carro, Leila pela primeira vez em dois anos, sentou na frente, ao lado de Talyor, eles foram conversando de leve.O homem não julgava seu patrão, mas carregava uma empatia muito grande pelas meninas que passavam pela casa. Obedecendo o pedido de Leila, Talyor para no drive tru do Starbucks e pede um grande chocolate quente para a própria.
Ele a deixou na frente do pequeno apartamento. A menina sobe, olha para as paredes...Ela achou que realmente iria conseguir mudar Cristian, mas isso não ocorreu. - O que eu faço agora senhor? -Leila estava preocupada...Ela estava grávida, e Cristian nem fazia ideia. Ela estava com medo, preocupada, e desorientada.
*dias atuais*
Leila estava com uma faca nos pulsos, na frente da senhora Jones.
- Onde está ele... Cadê o senhor Grey, Gail?- Querida o doutor Flynn ja está chegando...Porque não solta essa faca? -Gail tentava persuadir Leila que estava aos prantos. - Você pode se machucar e...
- Ele disse que não amava... Por isso eu fui embora! Ele disse que não conseguia amar.
- Querida olhe para mim..Ei não chore querida...Não, não faça isso!
Tarde demais, Leila passará a faca no pulso, não muito fundo, mas o bastante para começar a sair uma quantidade significativa de sangue.
- Meu Deus! -A voz do doutor Flynn soou atrás da senhora Jones. - Gail, me traga toalhas, por favor, tem uma ambulância ai em baixo.
Gail corre atrás de toalhas enquanto o doutor Flynn socorre a garota que estava molenga agora.
-Meu Deus Leila...O que você foi fazer??.
- Sai...Eu não quero você...Eu quero o senhor Grey...Onde Ele está?
A garota olha para o médico que respira fundo, Gail já voltava com as toalhas, assim que o Dr Flynn poe as mesmas no pulso da garota ele apoia ela, e a leva até a ambulância.
- Cristian tem que saber... Cristian tem que saber. -Leila começa a berrar. - Vocês não podem me levar antes dele saber.
- Meu Deus Leila, saber o que?
*4 anos atrás*
- Olha só senhora Willans e uma pequena menina. Já tem nome para ela, você e seu noivo?
- Joanne...Eu e ele escolhemos, Joanne, era o nome da minha avó.
Leila estava no seu segundo mês de gravidez quando conheceu Philip, eles se apaixonaram de cara, e quando Leila estava no 4° mês de gravidez ele a pediu em casamento..
Que aconteceria um mês após o nascimento da filha de Leila.
Agora ela estava com seus seis meses, e até então, Joanne não tinha deixado ninguém ver se ela era menina.- A senhora deve estar radiante.
- Estou mesmo... Agora tudo está perfeito... Philip, Joane...Tudo.
*Dias atuais*
- Joanne...Ele tem que saber de Joanne.
- Quem e Joanne Leila? -Pergunta o Dr Flynn, fazendo a garota soluçar mais e falar entre lágrimas:
- Minha... NOSSA filha, ele não sabe...Joanne e filha dele. Ela está sozinha no meu apartamento.
- Meu Deus Leila...Que idade tem Joanne?
- Tem 3...4 no próximo final de semana.
- Okay Leila...O Cristian obviamente vai saber disso.
Eles chegaram no Hospital onde foram rapidamente atendidos.
* 3 anos atrás*
- Que gracinha essa menina Leila.
As novas colegas de Leila faziam Joanne dar risada, a menininha estava próxima a um ano, estava quase falando, e começará a dar seus primeiros passos.
- Os olhos dela, são fantásticos. Puxou a sua família ou a do Philip?
Ninguém sabia que Philip não era pai biológico de Joanne, mas a menina não tinha nada dele, os cabelos levemente encaracolados, acastanhados, e os olhos grandes cinzentos. Traziam herança de seu pai. E a personalidade, animada, que não parava quieta um minuto pertenciam a sua mãe.
Joanne, aprenderá a chamar Philip de papai, e não fazia ideia que ele não tinha nenhum laço biológico com ela. Ele a amava, e era isso que importava.
*Dias atuais*
Leila se apavorou quando o doutor Flynn disse que Cristian estava voltando para Seattle, ela não queria ter que apresentar Joanne para ele, e claramente aquilo seria uma exigência do homem.
Então aproveitou quando ninguém estava vigiando ela e fugiu do hospital.
Ela vai para o pequeno apartamento alugado, onde estava com sua filha, a menina estava sentada no sofá da sala, já era bem tarde da noite, mas a menina não conseguirá dormir, ela não via a mãe deste á noite passada, estava com fome, e suja.- Oi meu Bebê...
- Mamãe!
A menina corre e pula nos braços de Leila que a pega dizendo:
- Temos que ir bebê...
- Ir para onde mamãe? -A menina pergunta surpresa, Leila respira fundo, deste que fugiu de Philip, e o seu novo namorado morreu, ela não estava com muita paciência.
-Não importa bebê...Só vamos pegar nossas coisas, e vamos.
- Mas mamãe...
- EU DISSE VAMOS!
A mulher grita para a menina. Que se assusta, e obedece a mãe. Leila não sabia nem para onde ir. E o que fazer. Só queria que Cristian lhe explicasse algumas coisas. Seria semanas muito longas.
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A Família Grey
RomanceEu não soube como te amar. Eu só soube como aprender a amar você. Cada dia que passa eu aprendo mais um tanto. Minha criança.