Eles vão até um pequeno restaurante, aconchegante e gentil.
— Este lugar vai ter que servir, —Christian resmunga. — Nós não temos muito tempo.
— Nós não temos tempo. —Christian diz ao garçom enquanto nos sentamos.
— Então, vamos querer bife de lombo de vaca mal passado, com molho béarnaise, se você tiver, batatas fritas e legumes verdes, o que o chefe tiver, e me traga a carta de vinhos.
— Certamente, senhor. —O garçom foi embora, surpreendido com a eficiência de Christian, frio e calma.
— E se eu não gostar de bife?
Ele suspira.
— Não comece, Anastásia!
— Eu não sou uma criança, Christian.
— Bem, então pare de agir como uma.
Ana pisca para ele envergonhada.
— Eu sou uma criança, porque eu não gosto de bife?
— Você, deliberadamente, me fez sentir ciúmes. É uma atitude infantil.
Você não tem respeito pelos sentimentos do seu amigo, agindo daquela forma? —Christian apertou os lábios em uma linha fi na e estava com cara feia quando o garçom retornou com a carta de vinhos.Ana cora, ela não tinha pensado nisso.
— Você gostaria de escolher o vinho? —Pergunta o garçom.
— Dois copos de Barossa Valley Shiraz, por favor.
— Er... nós só vendemos o vinho em garrafa, senhor.
— Uma garrafa então. —Christian disparou.
— Senhor. —Ele se retirou, subjugado, Ana o entendia.
—Você está muito mal-humorado.
Ele a olha impassível.— Eu me pergunto por que será?
— Bom, seria bom escolher o tom adequado para uma discussão animada ehonesta sobre o futuro, não acha?
—Ela diz num sorriso doce, tirando a linha dura dos lábios de Christian.— Sinto muito. —Diz ele.
— Desculpas aceitas, e tenho o prazer de informá-lo que eu não estou decidida a me tornar uma vegetariana desde a última vez que comi.
— A última vez que você comeu, eu acho que isso já é um ponto discutível.
— Oh não, essa palavra de novo, discutível.
—Discutível. —Sua boca e seus olhos suavizam com humor. Ele passa a mão pelos cabelos, e ele está sério de novo.
— Ana, a última vez que conversamos, você me deixou. Estou um pouco nervoso. Eu disse a você, eu quero você de volta, e você não disse... nada. —Seu olhar é intenso e cheio de expectativa, sua franqueza é totalmente desarmante.
— Eu senti sua falta... realmente, senti sua falta, Christian. Os últimos dias têm sido... difíceis. —Ana engole a seco. —Nada mudou. Eu não posso ser o que você quer que eu seja.
—Você é o do jeito que eu quero que seja. —Diz ele, sua voz é suave e enfática.
— Não, Christian, eu não sou.
— Você está chateada por causa do que aconteceu na última vez. Eu me comportei de forma estúpida, e você... bem e você. Por que não usou a palavra de segurança, Anastásia? —Ele muda o tom, tornando-se acusador. Ana Ruboriza, e não responde, percebendo que ela realmente não usou a palavra de segurança. — Responda-me!
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Família Grey
RomanceEu não soube como te amar. Eu só soube como aprender a amar você. Cada dia que passa eu aprendo mais um tanto. Minha criança.