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𝘼𝙣𝙜𝙚𝙡 𝙁𝙧𝙚𝙚𝙙

- Estou vendo. - o olhei de cima a baixo, o avaliando. - Você tem muita fotografia aqui. - acenei para a parede atrás de mim.

- Sim, gosto de relembrar bons momentos. - ele falou, colocando suas mãos nos bolsos da frente dos jeans.

- Meu concerto foi um bom momento? - apontei para a fotografia.

Harry riu e baixou a cabeça, levando a mão à cara.

- Como você sabe que é o seu concerto?

- Harry... - cruzei meus braços, o olhando com desdém - Acha que eu não conheço meus palcos? - me aproximei dele, minhas mãos no seu peito. - Meu concerto foi bom?

- Você até que canta bem. - ele encolheu os ombros, com um sorriso discreto no rosto.

Lhe dei um estalo no peito, o empurrando levemente.

- Eu canto maravilhosamente bem! Agora vamos, que temos muito trabalho pela frente. - saí pela porta, que tinha ficado aberta.

Caminhei pelo corredor escuro e senti Harry atrás de mim. Já na sala, ele pegou em seu telemóvel e o deslizou para dentro do bolso traseiro das calças. Se dirigiu até à entrada e eu o segui, calcei minhas botas em silêncio, ao mesmo tempo que ele calçava seus tênis pretos.

Ele pegou na sua carteira e chaves em cima do móvel, onde vi estar meu batom vermelho, que havia deixado na sua porta, depois de lhe ter escrito uma mensagem. Dei um ligeiro sorriso e olhei para ele que dava um último jeito no seu cabelo.

Saímos do apartamento e Harry trancou a porta branca. Nos dirigimos ao elevador e ele carregou no botão para o chamar. Esperamos em silêncio, o único som vinha de uma música rock pesada proveniente de um dos vizinhos dele.

O elevador logo chegou e ele abriu a porta, me deixando entrar no pequeno espaço. Harry se juntou a mim e ficamos de frente um com o outro. Ele se aproximou e, já podia sentir a sua respiração se misturar com a minha, quando me apercebi que eles apenas estava carregando no botão para o térreo. Suspirei, mas ele não se afastou. Me olhou nos olhos e não esperou para me beijar. Seus lábios chocaram com os meus, no encaixe perfeito. Um dos seus braços envolveu minha cintura, me puxando para si e minhas mãos se instalaram nos seus ombros, apertando os fortes músculos por debaixo do tecido da camisola. A sua outra mão, na minha mandíbula, guiava o beijo e sua língua explorava todos os cantos de minha boca. Subi minhas mãos, puxando os seus cabelos pequenos na nuca e ouvi o fraco gemido que ele não se preocupou em esconder.

O elevador fez um som, nos fazendo separar e olhar a porta, que se abria. Ajeitei meu cabelo e olhei Harry, que tinha um sorriso no canto dos lábios. A porta se abriu totalmente e saí, sem esperar por ele, desejando respirar o ar fresco da rua.

Abri a porta do prédio e respirei fundo. Harry saiu, me encontrando já de óculos escuros na cara e com as chaves do carro na mão.

- Quer vir no meu carro ou vai no seu?

- Me dê boleia, assim vai ter que voltar. - ele andou até mim e me tirou os óculos, os colocando na sua cara.

- Eu posso mandar alguém o vir trazer. - falei, cruzando os braços no peito.

- E que piada isso teria, querida? - ele se aproximou de mim - Você parece muito gostosa assim. - falou, olhando meu peito.

- Não me chame querida. - me afastei dele - Temos trabalho a fazer, venha. - O peguei pela mão e andei até meu carro escuro - Entre. - apontei para a porta do pendura e entrei no carro.

Mine / harry styles (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora