O último caçador

Capítulo 2: Tragédia no festival da primavera

Reino Kirato, 5 de maio de 790, aldeia Ranami,

Estalagem Dragão escarlate, a melhor da região um lugar onde todos os viajantes poderiam descansar sem nenhum problema, o lugar em si era bem aconchegante piso de madeira escura com uma lareira de pedra decorada com uma galhada de cervo logo acima, vários móveis de madeira clara e poltronas acolchoadas também mostravam sua presença no local. O dia acabava de começar Beatriz começava o dia preparando o café dos hóspedes enquanto Henry a ajudava a organizar o local.

Henry: Mãe os hóspedes dos quartos 301 e 303 querem fechar a conta e os do quarto 302, 304 e 305 vão querer o especial de café da manhã.

Beatriz: Tudo bem, obrigada filho, a quase me esqueço preciso que vá falar com seu pai ele pediu para você ir lá o mais rápido possível.

Henry: Claro já estava pensando em ir pra lá depois que terminasse de te ajudar até por que você não se dá muito bem organizando a estalagem sozinha.

Beatriz: Como é que é? (Fala enquanto manifesta uma pequena aura assassina para Henry)

Henry: Olha a hora tenho que ir tchau (Saindo correndo como se sua vida dependesse disso, se bem que depende)

Durante seu trajeto até a loja o mesmo repara que a aldeia está decorada com várias bandeiras espalhadas pelas ruas, barracas de jogos e comida faziam presença até a praça central, que na mesma havia um palanque onde ocorreria as apresentações e a cerimônia de agradecimento aos deuses por mais uma boa safra da colheita na primavera.

Henry pensamentos: É parece que o festival desse ano vai ser um dos melhores, mas também com a grande quantidade que conseguimos produzir esse ano já era de se esperar.

Retomando o trajeto até a loja Henry permanece com esse pensamento até porque ele adora o festival da primavera, se aproximando da loja Henry vê seu pai conversando com John em frente a mesma ele não sabia sobre o que eles conversavam, mas parecia ser sério.

Henry: Pai!

Alguns minutos antes

Sebastian: Estou com um mal pressentimento, eles podem atacar a qualquer momento.

John: Você sabe, que eles faram de tudo pra acabar com vocês, será mais seguro se forem até eles agora.

Sebastian: Eu sei disso, mas não podemos ir até eles portemos ao Henry que ficaríamos com ele hoje e antes que comesse a me questionar do por que a resposta e simples nossa força não é a mesma de antigamente.

John: Quer dizer que já começou, a quanto tempo?

Sebastian: Pouco tempo depois que o Henry nasceu a maldição que eles nos lançaram fez efeito, desde então está consumindo nossa força tanto eu quanto Beatriz estamos muito fracos, sabe eu que Henry nunca precise enfrentar essas coisas,

John: Bom mais de qualquer forma melhor prevenir do que remediar, eu vi o potencial dele sem dúvida melhor de qualquer um.

Sebastian: É verdade, John me prometa uma coisa se algo acontecer conosco, treine-o para acabar com esse conflito de uma vez por todas (Fala enquanto mostra um cordão com um cristal azul na ponta para John)

John: Claro meu amigo além do mais eu ainda te devo um favor, não é?

Henry: Pai!

Atualmente

Sebastian: Finamente chegou Henry, já estava pensando que teria que ir até em casa pra falar com você.

Henry: Desculpe, me distrai com a decoração pro festival.

Sebastian: Tudo bem, vem preciso que ajude a organizar o estoque antes do festival.

Henry: Claro, sem problemas, vamos logo que quando mais cedo terminarmos, mais cedo vou poder aproveitar o festival.

Sebastian: Henry, antes de começarmos vem aqui eu tenho algo pra te dar.

Henry: Ué porque não é o meu aniversário?

Sebastian: E desde de quando precisa ser seu aniversário para eu poder te dar um presente (Fala entregando cordão para Henry)

Henry: Obrigado pai!

Enquanto isso na floresta Baluk um grupo de seres desconhecidos caminhavam em direção a aldeia Ranami, todos nesses grupos estavam fortemente armados, era impossível dizer a necessidade de tantas armas, porem eles tinham apenas um objetivo.

Hariki: Senhor Gabak se continuarmos nesse ritmo chegaremos pela manhã.

Gabak: Acelere a marcha.

Hariki: Por que, meu senhor?

Gabak: Se formos mais rápido chegaremos durante a noite, além de hoje ser lua cheia quando temos força total, nós poderemos nos livrar daquelas pragas de caçadores o mais rápido possível, e sem eles não terá ninguém que poderá impedir nossa meta.

Hariki: Sim senhor, acelerem a marcha seus sacos de merda falante, não temos tempo a perder

Gabak: Sebastian e Beatriz Altuard, se preparem por que daremos um fim em vocês de uma vez por todas.

Assim a legião desses seres aumentou a velocidade durante o percurso em direção a um destino, a aldeia Ranami, muitos não sabiam, mas naquele dia no pequeno povoado o mundo mudaria para sempre, e com certeza não seria para melhor.

Algumas horas depois de ajudar seu pai de arrumar o estoque da loja Henry estava em seu quarto se arrumando para o festival, ele estava tão empolgado que mal cabia em si de tanta animação, depois de se arrumar ele estava conversando com John enquanto esperava sua mãe e seu pai terminarem de se arrumar para o festival.

Henry: Então você conhece meu pai a muito tempo, quanto tempo exatamente?

John: O suficiente para confiar minha vida ele sem hesitar, o mesmo vale para sua mãe.

Henry: Então eles são muito fortes?

John: Claro que são, mais fortes que qualquer pessoa que já conheci.

Henry: Eu sabia que eles eram fortes, mesmo nunca me contando sobre o passado deles, de alguma forma eu sempre soube, obrigado por me confirmar tio John.

John: Não há de que garoto ("Quem diria que eu seria tio algum dia", pensa enquanto olhava o pequeno garoto de apenas oito anos sentado em sua frente)

Sebastian: Henry, vamos estamos prontos

Beatriz: se formos agora conseguimos pegar um bom lugar para as apresentações do festival.

Henry: SIIIIMMMMM!

Sebastian: Você também vem John?

John: Se não for nenhum incomodo, eu adoraria ir, soube que o festival de primavera de Ranami e muito bonito.

Beatriz: Pode ter certeza e um evento muito bonito e eu te garanto que você nunca verá nada igual em qualquer outro lugar do reino.

John: Então vamos tirar isso a prova.

Henry: E o que estamos esperando, vamos não quero perder as apresentações.

Sebastian: Calma filho como diria sua mãe apresado come cru.

Beatriz: Olha só parece que alguém finalmente resolveu ouvir um pouco da minha sabedoria popular, não e mesmo?

Sebastian: Hehehehehehe, é claro que ouço se não não teria me casado com a mulher maravilhosa que hoje tenho como esposa.

Beatriz: Idiota.

Henry: Bleeeehhhh quanta melação.

John: Tenho que concordar, eles sempre foram assim.

Continua...