Capítulo 9: A chegada na capital

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Reino de Kirato - [18 de setembro de 798]

Já faz cinco dias que Henry e Tyler partiram da forja da montanha do leste em direção a capital, para participarem do exame de entrada das guildas, até agora eles passaram por diversas situações durante seu percurso, desde ladroes tentando rouba-los, a atravessar um bosque enevoado e serem perseguidos por animais selvagens.

Atualmente eles pararam para descansar em uma floreta, próxima a estrada principal, o local era uma clareira em meio as arvores cortada pela passagem de um riacho a poucos metros de distância.

Henry: Beleza, Tyler vamos parar aqui.

Tyler: Finalmente uma pausa, por favor me diz que vamos almoçar eu estou com tanta fome.

Henry: Relaxa, eu também estou, além do mais nossa água acabou então vou aproveitar pra encher o cantil e fazer uma fogueira para preparar o almoço.

Tyler: Ótimo me avisa quando a comida estiver pronta.

Henry: Nada disso, levanta seu pulguento, nossa carne acabou então você vai ter que caçar, anda senão você vai comer fruta hoje.

Tyler então sai do local reclamando sobre como era possível que Henry fosse tão relaxado ao ponto de deixar sua principal fonte de alimento acabar.

Enquanto o pequeno lobo caçava a refeição, Henry preparava uma fogueira para o almoço, aproveitando que Tyler ainda não havia voltado, ele vai até o riacho para encher o cantil, chegando lá ele enche o recipiente com água, o jovem estava prestes a retornar quando alguém chama sua atenção.

???: Com licença meu jovem.

Ao se virar Henry se depara com uma figura encapuzada que já possuía certa idade, não podia ver seu rosto, mas pela voz se tratava de uma mulher, ela carregava consigo uma bolsa de couro com vários frascos de vidro, algumas ervas e dois livros dentro dela.

Henry: Sim, precisa de alguma coisa senhora?

???: Meu jovem, você poderia dar um pouco de água para essa senhora frágil?

Henry: Olha eu acabei de encher, mas o que é um pouco de água não é mesmo?

Henry cede o cantil a senhora que bebe o líquido e logo seguida devolve o recipiente ao mesmo, depois de receber seu cantil de volta henry volta ao riacho para enche-lo novamente enquanto a senhora se senta em uma pedra, o silencio reinava no local até que a idosa decide quebra-lo.

???: Muito obrigada rapaz, você não faz ideia do quanto eu precisava de um pouco de água.

Henry: Não a de que, minha mãe sempre dizia se alguém precisa de ajuda, ajude.

???: Sua mãe realmente é uma mulher sabia.

Henry: É ela era.

???: Mas me diga o que faz por aqui garoto, sabe não é comum ver pessoas desse lado da floresta.

Henry: Nada de mais, só descansando um pouco antes de seguir viagem.

???: E pra onde você estaria indo?

Henry: Pra capital, vou participar do exame para entrar numa guilda.

???: Nesse caso pegue (Diz a mulher entregando um dos livros para Henry)

Henry: Tem certeza, eu sei que te ajudei mais.

???: Não há problema, considere como um presente de boa sorte, pois acredito que será muito útil em sua jornada.

Henry: Obrigado senhora, desculpe mais preciso ir agora, até algum dia. (Fala se afastando da idosa indo em direção ao local onde a fogueira se encontrava)

O último caçadorOnde histórias criam vida. Descubra agora