— Seja bem-vinda a organização dos mais procurados do Mundo; A Akatsuki.
Eu estava em forma de holograma encima do dedo de uma estátua, assim como Pain, Konan, Itachi e Hidan. Parecia que o restante estava em outro local, mas em breve iríamos nos encontrar.
— Toma cuidado, nós somos bem perigosos. — Hidan dizia em tom sarcástico.
Reprimo um riso.
Eu não tenho medo deles.
— Você não consegue ficar um minuto quieto? — Um cara com a voz tenebrosa e uma espécie de máscara no rosto dizia, ferozmente.
— Calma ai, Kakuzu... Não precisa sentir saudades, foi só uma missão separados, logo logo estaremos juntos de novo. — O sorriso no rosto de Hidan era sínico.
Então esse tal mascarado é a dupla de Hidan... Kakuzu.
— A Samehada está animada... Eu nunca vi ela assim. — O homem alto, com a pele meio azulada e dentes em filetes olha para mim. — Você nem está aqui fisicamente... Mas seu Chackra é irresistível.
— Esse treco deveria ficar animado com a arte, que é o que realmente importa. — O loiro com o cabelo jogado para o lado falava, seus olhos estavam desfocados.
Ele estava lembrando de algo que o animava.
— Não venha com esse assunto de novo! A arte é algo totalmente diferente do que você pensa. — A voz grossa vindo de algo redondo, não conseguia dizer o que era aquilo ali.
Mas só sei que estava usando o manto da Akatsuki, e que falava.
— SILÊNCIO! — Todos se endireitaram, fitando Pain.
Desvio o olhar para a única pessoa que não havia falado e que eu não conhecia; um homem que era metade branco e metade preto.
Eles são bem excêntricos, se assim posso dizer.
— Está é Akemi. Uchiha Akemi.
— Quer dizer então que Itachi deixou escapar mais um Uchiha. — Hidan ainda sorria, brincando com a lâmina de uma foice de seu tamanho vermelha.
Itachi finge que não escutou, não desviando seu olhar de Pain.
— Quero todos na Vila da Chuva, vamos começar a alimentar a estátua do Guedo. Começaremos a caçar as bijuus.
O local começa a ficar embaçado, então some por completo. Abro os olhos voltando para as paredes de concreto que me rodeavam.
Abro a boca para perguntar o que exatamente era a estátua do Guedo, mas logo a fecho novamente, eu não estava realmente interessada para perder meu tempo nisso.
— Itachi. — Ele se vira, olhando para mim. — Faz quanto tempo que você massacrou o clã?
Ele engole em seco.
— 7 anos.
Mas o que...?
Franzo o cenho, repassando todos os momentos mais repugnantes naquele laboratório em minha mente.
Haviam se passado 7 anos?
Orochimaru realizava experimentos em mim por 7 anos?
Eu perdi todo esse tempo da minha vida? Eu passei todo esse tempo sobrevivendo, não vivendo.
Sinto ódio e nojo pulsarem por minhas veias, o fogo ardendo preso em minha garganta, o meu peito endurecendo.
Ninguém nesse todo tempo foi me procurar... Por que estava surpresa? Eu já sabia disso, nunca tive alguém que realmente se importasse comigo.
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Geração do ódio
FanfictionAmor, uma palavra tão pequena, mas com o significado imenso. Isso pode ser sua salvação, ou sua destruição. Akemi amava Obito, mas o garoto amava outra pessoa. Depois de receber a notícia que Obito havia morrido em uma missão, Akemi viu seu mundo...