Harry pensou que se mudando para Forks, poderia viver uma vida tranquila com sua irmã Luna e seu filho Teddy, mas nada pode ser normal na vida de Harry Potter.
Ao encontrar seu companheiro, Harry acaba sendo enviado a provações que exigem mais dele...
"Um dia alguém te quebrará tanto que você se tornará inquebrável."
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Junho de 2000.
- Estamos chegando, Luna? - perguntou Harry, assistindo as árvores passando em alta velocidade pela janela do carro.
- Temos mais meia hora de viagem - disse a loira, parando no encostamento quando Teddy começou a chorar. - Sua vez de trocar a fralda. Veja se ele quer comida também.
Harry, então, desceu do carro emburrado; cocô fedia ainda mais com seu olfato apurado. Luna o olhava divertida, sabendo o porque se seu aborrecimento. Ele só enviou-lhe o dedo do meio, ouvindo-a soltar uma gargalhada enquanto soltava o cinto da cadeirinha.
- Você não pode fazer cocô cheiroso? Vou ficar louco com esse cheiro - resmungou Harry enquanto trocava a fralda suja por uma limpa, puxando um Teddy sorridente para o seu colo.
- Papa-i - disse o bebê agitando as mãozinhas, sorrindo para os dois bruxos que o encaravam com diferentes expressões.
- Ele me chamou de papai? - perguntou Harry atônito.
- Ele te chamou de papai! - exclamou Luna pulando em seu banco, buzinando pros carros que passavam, sendo respondida grosseiramente por alguns motoristas. Aquele homem devia saber que aquele gesto era altamente improprio para se fazer para uma dama. - Que povo mau humorado - reclamou com um beicinho.
- Ele me chamou de papai? - perguntou Harry novamente, completamente chocado.
- Você é o pai dele, pelo menos no mundo trouxa. Não precisa ficar se martirizando com ele o chamando dessa maneira, porque sei que você vai contá-lo sobre Tonks e Remus. Agora, termine de trocar essa fralda porque eu tenho que fazer xixi.
Harry, então, prendeu Teddy na cadeirinha novamente, dando-lhe uma mamadeira cheia de leite e voltou para seu lugar no banco do carona.
- Acelere porque eu estou com sono - disse Harry dando um bocejo ao completar a frase.
Rapidamente, Luna acelerou o carro, voltando à estrada normal. O silêncio prevaleceu depois disso, cada um preso em seus próprios pensamentos.
Faziam três dias desde que Harry acordou depois de Luna salvá-lo, e eles viajavam até o atual momento, sem parar. Tentando evitar rastros, eles pegaram diferentes aviões, trens, ônibus, indo para lugares diferentes em curtos intervalos de tempo, até chegarem em Seattle, onde compraram um carro e seguiram em direção à Forks.
Já haviam passado pouco mais de três horas de viagem e todos estavam exaustos, os dias incansáveis rodando o globo exaurindo ainda mais a pouca energia que tinham. Mas sua nova casa estava a meia hora de distância, então eles não iriam parar.
Nesses dias, Harry acabou descobrindo várias particularidades da sua nova condição. Sua visão, olfato e audição foram aprimorados. Ele estava mais rápido e forte também, e sua sede de sangue não era tão grande quanto a de um vampiro normal. Ele podia comer normalmente, mesmo que não saciasse a sua fome de sangue. Sua magia estava diferente, mais forte, e não precisava mais de um canalizador; magia sem varinha era tão natural quanto voar.
