Chapter Fourteen: Say it!

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"Morte é o que dá sentido à vida"

"Morte é o que dá sentido à vida"

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Outubro de 2000

Bella se sentia confusa.

O que tinha acontecido? O que eles estavam fazendo?

As perguntas martelavam em sua cabeça enquanto ela se escondia na sala do faxineiro — ele não vinha nas quintas-feiras.

Ela teve que repassar tudo aquilo novamente, desde aquela manhã, quando Harry a salvou.

Estava incomodada com os populares tentando força-la a ir para a festa quando viu Harry vindo em sua direção. Ele estava razoavelmente longe — humanamente impossível de chegar em um segundo — quando o carro de um dos caras que ela não fez questão de lembrar o nome avançou na sua direção. Ele o atropelaria, se não fosse por Harry a tirando do caminho. Mas ele estava longe, não? Então ela viu, atrás dele, a lataria danificada do carro. Não tinha onde bater, se não no moreno.

O que tinha acontecido?

Ele a ajudou a levantar, mas parecia estranho. A tensão era quase palpável ao seu redor, e seus músculos contraídos eram visíveis através do seu suéter justo. O nervo no seu pescoço parecia que iria saltar pra fora. Hermione e Luna apareceram rapidamente na frente dela, bloqueando sua visão dos Cullen's, quase como se elas não a quisessem próxima à eles.

E então Harry e Edward sumiram. Os outros falaram que foi uma emergência familiar, mas Harry a disse que não tinha família, e a família de Edward eram os Cullen's, que estavam bem ali!

Por que eles mentiam?

Quando ela saiu da aula de literatura pra ir beber um pouco de água, acabou encontrando os dois caminhando nos corredores, bem próximos. Edward se virou para olhá-la, mas Harry não. Por que ele a ignorava? Cansada, ela o virou e viu seus olhos, tão vermelhos quanto sangue, com veias escuras ao redor. Durante a sua revisão, ela também percebeu sua boca manchada com algo vermelho. Um segundo depois, ele estava normal.

O que diabos tinha acontecido?

Suspirando frustrada, ela se levantou do seu esconderijo e foi em direção à saída, correndo antes que alguém a visse e tentasse lhe impedir. Entrou na sua caminhonete e deu partida, indo rumo à biblioteca para tentar descobrir se algumas das suas conclusões estavam certas.

Deus, como ela queria estar errada.

[...]

- Ela não apareceu em mais nenhuma aula - essa foi a primeira coisa que Edward disse ao ver o seu companheiro. - E eu acho que você estava certo.

- Eu te disse que ela era esperta. E agora? Fodeu! - Harry exclamou, entrando em desespero. Era um vampiro por quatro meses e já conseguiu revelar o seu segredo para uma humana. Incrível! Deve ser um recorde.

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