Chapter Five: Going slow

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"- Ódio é uma palavra forte, não acha?
- Amor também, mas as pessoas dizem isso como se não significasse nada!"

"- Ódio é uma palavra forte, não acha?- Amor também, mas as pessoas dizem isso como se não significasse nada!"

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Junho de 2000.

Harry acordou desorientado no dia seguinte.

Sentia o peso confortável de Teddy encima de sua barriga e peito, então colocou uma mão nas costas do bebê para segurá-lo.

Ainda com os olhos meio nublados, Harry olhou onde estava e viu que era o seu quarto. Alguém o tinha levado, e ele sabia não ser Luna — ela não conseguiria carregá-lo.

Observando mais atentamente, Harry conseguiu perceber que alguém estava dormindo na poltrona do seu quarto. Nesse mesmo momento, ele foi agraciado com um dos melhores cheiros que já sentiu. Seus olhos tremularam, e ele virou o rosto que estava coberto.

Harry perdeu o ar que não era essencial para si ao vê-lo. Ele era lindo! Tinha cabelos cor de cobre, pele pálida, corpo esguio e um pouquinho mais musculoso que o seu próprio. Suas feições eram sérias, o que marcava ainda mais a sua mandíbula perfeitamente desenhada e os leves vincos em suas bochechas, e faziam um grande contraste com os lábios avermelhados que possuíam uma leve contração para cima — como um sorriso.

Mas então Harry viu seus olhos — dourado, como os de um vampiro.

Ele segurou Teddy mais fortemente contra si, se encolhendo levemente na cama. O vampiro se levantou lentamente, como se estivesse com medo das suas reações.

- Ei, não fique com medo de mim. Não vou machucá-lo, eu prometo. Nunca o machucaria - disse o vampiro com uma voz calma, ainda rouca de sono, deixando as mãos a mostra enquanto se aproximava mais; deixando seu pescoço a mostra, como se dissesse que estava a sua mercê.

Harry se levantou lentamente, sem tirar os olhos do vampiro, e colocou Teddy na sua cama, jogando vários feitiços protetores ao seu redor.

Mostrando muito mais confiança do que realmente sentia, Harry caminhou até o vampiro com as pernas meio trêmulas, pronto para matá-lo se fosse preciso.

De pé, um na frente do outro, Harry viu que não havia muita diferença na altura deles — talvez ele fosse uns cinco centímetros mais baixo, mas isso é quase nada, certo? —, então ele conseguiu encarar o vampiro com toda a desconfiança que sentia, mesmo que o cheiro doce o inebriasse e o fizesse se sentir meio bobo.

Como se compreendesse o que ele queria fazer, o vampiro deixou ainda mais do seu pescoço a mostra. Harry, pegando a deixa, empurrou-o contra a parede, prendendo seus braços atrás do corpo e posicionando-se para não ficar numa posição perigosa para si. Assim que o tinha imobilizado, Harry decidiu olhar corretamente para ele, sem medo em seu olhar.

Assim que seus olhos se chocaram, Harry sentiu aquela consciência extra em sua mente rosnar em possessividade, um sentimento de posse se espalhando pelo seu corpo e o deixando louco como se fosse uma droga.

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