Chapter Twenty-Five: Almost

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"Viva, pois você não sabe como será o amanhã"

"Viva, pois você não sabe como será o amanhã"

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Junho de 2001

Eles pararam quando bateram numa árvore.

Harry se sentia meio tonto, seus dedos doendo de onde tinham ficado presos entre o volante e o painel. Com um puxão, ele estava livre. Se virou para checar Edward, que se soltava do cinto para poder sair do carro.

Eles pareciam ilesos, uns poucos cortes causados pelo vidro quebrado já se curando. Por sorte nenhum galho atravessou o para-brisa e causou um dano maior e irreversível. Não que eles vissem, pelo menos.

- Harry, saia do carro! Está vazando gasolina - exclamou Edward, empurrando a porta com força sobre-humana e correndo para liberar o namorado ao sentir o cheiro de combustível. O moreno rasgou o cinto, se jogando pra fora nos braços do seu companheiro, que tinha jogado a porta longe. Eles correram para longe do carro que, como se tivesse recebido uma fagulha, explodiu alguns segundos depois.

Eles sentiram o calor, mas não se machucaram mais. Edward segurou Harry fortemente contra o seu peito, assustado.

- Você viu o que era aquilo? - ele perguntou, ofegante.

- Um homem - Harry respondeu, se levantando. - Provavelmente um vampiro.

- O motor estava fazendo um barulho estranho... Eu achei que só precisasse de reparo - Edward suspirou, puxando os cabelos. - Imagina se Teddy estivesse conosco!

A possibilidade fez o sangue de Harry gelar, e ele se sentiu mais gelado do que nunca. Ah, agora, quem quer que fosse aquele homem, ia morrer.

- Vamos sair daqui - ele disse, puxando o seu companheiro para ficar de pé.

Eles correram a curta ladeira por onde caíram sem dificuldade, chegando na estrada em alguns segundos. O homem ainda estava lá. Harry tirou o colar que usava e que o impedia de sentir cheiros apurados com os seus sentidos aprimorados, o cheiro de vampiro e sangue dominando as suas narinas. Viu que Edward, que o imitara, também tinha percebido isso.

- Não tem reforço? - Harry perguntou, deixando o seu rosto verdadeiro aparecer. Edward já estava pronto para correr e destroçar aquele ser.

- Chegarão em um minuto - garantiu o vampiro, sorrindo maliciosamente. Sua voz era grossa e rouca, e muito ameaçadora. O poder silencioso que ele possuía dizia que ele era antigo, pelo menos mais do que eles dois.

Chegarão indicava que mais de um estava vindo, o que significava que eles estavam em desvantagem. Sem a adrenalina, Harry começou a sentir uma dor na coxa, vendo que um galho pequeno tinha se fincado ali, e que parecia muito quebrado, o que indicava que devia haver pedaços de madeira dentro dele. Teria que pedir ajuda de Carlisle, ou não iria curar completamente.

Edward viu também, e o olhou com os olhos levemente arregalados, com uma pergunta muda de o que fazer?

Pela primeira vez desde que se conheceram, Harry derrubou as suas barreiras de oclumencia, permitindo que seu companheiro lesse os seus pensamentos.

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