Harry pensou que se mudando para Forks, poderia viver uma vida tranquila com sua irmã Luna e seu filho Teddy, mas nada pode ser normal na vida de Harry Potter.
Ao encontrar seu companheiro, Harry acaba sendo enviado a provações que exigem mais dele...
"Amor é a única coisa que você leva com você e deixa para trás"
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Junho de 2001
Com uma inspiração profunda, e caindo da sua cama, Luna acordou.
Seu coração estava acelerado, e sua mente sonolenta ainda processava o que tinha visto quando George entrou com tudo no seu quarto.
- Eu ouvi um barulho... Tudo bem?
- Sim, estou no chão porque é mais confortável que a cama - ela respondeu no automático, sabendo que ele não se incomodava com seu sarcasmo.
- Alguém acordou afiada hoje. Ah, e falando em acordar, Mione ligou. Harry está acordado.
Sua cabeça disparou na direção dele.
- Como é?
- Harry acordou. Você bateu a cabeça, Lua? Está mais avoada do que o de costume.
Ela se sentou rapidamente, colocando as duas mãos na cabeça.
- Eu não sei - respondeu. - Você pode sair, por favor? Preciso trocar de roupa.
George a olhou estranho, mas não questionou, fechando a porta atrás de si ao sair. Luna se levantou, então, indo olhar o seu calendário. Não podia ser verdade.
Os dias não mentiam, porém, e ela percebeu que o que pensou já ter acontecido era somente um sonho, ou será... Era uma visão?
Suas mãos começaram a suar. Parecia muito com uma visão, aquele tipo que te deixa apreensiva e confusa sobre a veracidade dos fatos.
Ela nunca contara isso para uma alma viva, mas tinha sonhado com a morte de Dumbledore duas noites antes de realmente acontecer. A sensação era a mesma, de um sonho confuso, que poderia significar muitas coisas. Seu coração quase parou.
Harry... Harry!
Ela tinha que falar com ele!
Mas... devia? Se a visão era verdade, o que eles poderiam fazer para impedir aquilo? Não ir?
Além do mais, ela não podia contar para ninguém o que vira realmente. Essas eram as regras da vidência, e um dos seus castigos -- nunca se pode dizer o destino da pessoa que você assistiu. As vezes, há uma brecha, como garantir a segurança de alguém ou assegurar seus sentimentos, mas na maior parte, os videntes usavam enigmas, palavras confusas e embaralhadas para expressar aquilo que não podiam dizer em voz alta. Luna fazia aquilo com frequência.
O que faria, então? Não podia deixar Harry morrer!
Luna se viu sem chão. Tinha dois dias para montar um plano, um plano que salvasse a vida do seu irmão.
Agora, como ela faria isso?
[...]
Eles estavam todos reunidos na reserva dos Quileutes, assim como na sua visão. O clima ainda era depressivo, o funeral daqueles que se foram no ultimo combate tendo acontecido há somente três dias.