Chapter Seventeen: Back to past

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"O melhor jeito de conhecer a vida é amando muitas coisas"

"O melhor jeito de conhecer a vida é amando muitas coisas"

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Janeiro de 2001

Harry se sentiu tentado a somente lançar um Avada Kedavra em cada um deles e fingir que eles nunca existiram e voltar para o quarto com o seu companheiro, mas sabia que queria respostas.

- Proteja Teddy - ele disse a Edward, que nem hesitou. Sabia que o moreno podia se cuidar.

Harry saiu pela porta, avaliando os dois seres famintos na sua frente.

- Quem são vocês e o que querem?

O vampiro mostrou os caninos.

- Alguém aqui matou o nosso mestre - rosnou a mulher, seu sotaque britânico presente. Harry soube imediatamente a quem ela se referia.

Obviamente, tinha que ser aquele estuprador de merda que ele matou.

Então, ele tinha um clã. Ótimo. Devia ter transformado esses dois meses atrás. Edward disse que o tempo que um recém-nascido fica louco é, aproximadamente, um ano, então é bem possível.

Mas Harry se lembrava de conversas que ouviu naquela cela escura, tremendo de dor, tentando não fazer barulho. Se falava muito sobre um clã de vampiros superiores que ele pensava ser de seguidores de Voldemort. Ele sempre achou que todos eles fizessem parte desse clã, mas talvez... talvez exista algo maior que ele não conseguia identificar.

- Essa frase está bem incorreta. Ninguém aqui matou mestre nenhum - Harry disse, sarcasmo escorrendo das suas palavras. Tinha que enrolar até a chegada dos lobos.

- Não minta pra eles, Harry - disse uma voz vinda das árvores. O moreno estremeceu, reconhecendo-a. - Você matou Marcus a sangue frio, pequeno vingador. Deve ter se sentido bem, vendo-o morrer nas suas mãos depois de tudo que ele lhe fez.

- Não é como se você saísse impune - Harry retrucou.

- Ah, eu sei que não, e sinto que não vou sair daqui com vida também, considerando o barulho de patas correndo pra cá, mas é sempre bom atormentá-lo.

Quando ele saiu do meio das árvores, Harry prendeu a respiração, sua boca subitamente seca.

Como todo vampiro, ele era bonito, mas ele não conseguia vê-lo dessa maneira depois de ser violado por essa criatura vil e nojenta. Ele era o que gostava dos chicotes de couro e correntes quentes. A dor ainda era presente nas suas memórias mais sombrias. Seu corpo retraiu de nojo.

Agora tendo a confirmação da aproximação dos lobos, Harry avançou. Um simples Avada Kedavra matou o vampiro recém-nascido, que esfarelou. Agarrou a vampira pelo pescoço quando ela tentou atacá-lo, conjurou uma estaca de madeira e enfiou-a bem fundo no peito da mulher. Jogou-a longe, esperando que os lobos pudessem queimá-la depois. O vampiro que o abusou estava em posição de luta.

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