DECISÕES EXTREMAS

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Era desesperador a simples ideia de sua mãe estar outra vez em uma cama de hospital. Não podia ser verdade, qual é, a última ida de Mônica a emergência tinha sido a uma semana! Ela teria que está bem. Hermione implorava a Deus que estivesse bem.

É claro que ela não está bem, sua anta. Sua consciência as vezes era um pouco rude. Se estivesse, não estaria em um hospital!

Mas poderia ser apenas uma vertigem, tontura ao extremo. Hermione vigiava os horários dos remédios, nunca esquecia o momento da aplicação de insulina e sempre se martirizava quando algo de errado ocorria. Ela tentava, tentava mesmo.

Mas colocar seus atos a prova não importava droga nenhuma enquanto corria como uma doida pelas ruas de Londres. Estava a dois quarteirões do hospital que sua mãe dera entrada e já estava sem ar. Impulsionava os pés no asfalto com força e jogou-se para dentro da entrada quando as portas automáticas se abriram. Atravessou o grande salão pelo corredor de cadeiras verdes e parou de frente ao balcão impecavelmente branco.

Ajustou a bolça que estava atravessada pelo corpo e colocou para trás os fios de cabelos rebeldes.

- Com licença, quero saber informações de uma paciente que deu entrada aqui. - disse rápido e sem fôlego.

Uma mulher gorducha e de cabelos grisalhos - uma das duas recepcionistas que estava cada qual em uma extremidade do balcão - ergueu os olhos de uma ficha e olhou para Hermione. Seus olhos arregalaram-se e seu rosto ficou preocupado.

- Hermione, querida! - a mulher murmurou, É claro que a recepcionista a reconhecia, já tinha visto Hermione no hospital tantas vezes por causa da mãe que até pegara um pouco de intimidade. - Sua mãe está aqui de novo?

Hermione tentou sorri.

- Olá, Sra. Robison - disse formalmente e um tanto apressada. - Sim, mamãe está aqui. Sabe me dizer em que quarto ela está?

A mulher assentiu e digitou algumas coisas no computados; Hermione batia o pé de preocupação. Por fim, depois do que pareceu uma eternidade, a Sra. Robison puxou de uma gaveta um adesivo com o nome do hospital escrito e visitante logo em baixo. Grudou na roupa da morena.

- Ela deu entrada por volta das duas da tarde e deve está em repouso. Quando chegar no andar superior, quarto 7, procure o Dr. William e ele saberá o que dizer - Hermione seguiu o falatório, ainda parada. - Ande, menina! O horário de visita já vai acabar!

Hermione assentiu e, antes de entrar no elevador, virou-se, quase esbarrando em duas enfermeiras e gritou em resposta para a recepcionista:

- Obrigada, Lianda!

Não esperou resposta e apertou com força o botão. Quando as portas se abriram, com um sino agudo, ela apressou o passo e pediu mais informações em um balcão, agora mais pequeno, sobre o tal médico.

- Oh, ele está ali - alertou a atendente e apontou por cima do ombro da morena. Murmurando um "obrigada", ela cutucou o homem. Ele era grande e tinha um rosto bonito, cabelos penteados graciosamente com gel e... sua estatura era muito grande mesmo com jaleco branco.

- Pois não?

- Preciso saber de minha mãe. O nome dela é Mônica Granger.

Ele olhou sua prancheta e franziu as sobrancelhas. O coração de Hermione acelerou.

- Me acompanhe, por favor - começou a andar. - O caso da senhora Granger é um pouco delicado... pouca glicose para ser queimada e, sem energia alguma, ocasionou um desmaio.

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